segunda-feira, novembro 29, 2004

Madrid

Não é uma cidade fascinante. Não tem grandes monumentos conhecidos, nem nada que se pareça. A única coisa de que uma pessoa se lembra, quando pensa em Madrid é no Prado. Ou seja, não há um verdadeiro símbolo da cidade, como Barcelona que tem a Sagrada Familia ou Paris com a Torre Eiffel. Mas tem muita coisa para ver. Tanta que um fim de semana não é suficiente.
Acima de tudo, tem uma coisa que me encanta muito e que há cada vez menos em Lisboa: muita vida na rua! As pessoas gostam de andar e de estar na rua. O que dá muita vida a uma cidade. É essa a grande atracção de Madrid.
Eu nunca tinha estado em Madrid. Vivo a uma hora de avião, com bilhetes a trinta e tal euros e nunca tinha ido lá. Uma vergonha. Mas fiquei cliente da cidade. E hei-de voltar.

Que respeito há por um policia de arma e cacete dentro de um Smart?

Para quem não sabe, a policia anda nas faixas BUS com carros da marca Smart para prevenir que os espertinhos andem nestas faixas. A ideia é simpática, mas pergunto, porquê com Smart’s? Não tenho nada contra o carro. Até acho giro e prático para quem vive e trabalha numa cidade. Mas há que concordar que é um meio de transporte um pouco limitativo para os nossos agentes da autoridade. Acho eu.

Estamos entregues aos putos!

Chega um gajo de Espanha, depois de um fim de semana bem passado, e encontra o país outra vez em crise política - como se alguma vez tivesse saído. E ainda por cima a chover. É caso para dizer, uma pessoa já nem pode virar as costas.
O que realmente chateia nisto da política, não da chuva, é a crise ser originada no seio do próprio governo, com intriguinhas, queixinhas e faltas de responsabilidade. Parecem umas criancinhas que ainda por cima não sabem brincar. Tanta chapada que eu dava nestas criancinhas.

Sétima Legião...

...antes de mais nada. Que saudades já tinha de vê-los ao vivo. E, pela reacção do público, não estava só. A última vez que os tinha visto foi na FNAC, no Colombo. Tinham acabado de lançar o albúm "Sexto Sentido". Deve ter uns seis anos no máximo. Demasiado tempo. Mas sempre mais vale tarde do que nunca. E valeu a pena a espera. Aquelas canções são do melhor que a música portuguesa tem. São tão boas que se perdoa qualquer falha que possa acontecer, falhas naturais provenientes do facto de não serem tocadas há muito tempo.
Não tocaram muitas e ainda repetiram o "Sete Mares". Era preciso muito mais para saciar a fome. Mas ninguém saiu de lá a reclamar. Pouco, mas muito bom. Foi pena a ausência do Ricardo Camacho.

sexta-feira, novembro 26, 2004

E...

...amanhã vou até Madrid. É só um instante. Já volto.

quarta-feira, novembro 24, 2004

Canas e cacetes

A propósito das imagens da manifestação em Canas de Senhorim, que vi hoje à hora de almoço no Jornal da Tarde, será que é assim tão importante Canas de Senhorim passar a concelho, a ponto das pessoas exaltarem-se tanto e com isso levarem uma carga de porrada da polícia para casa? Se calhar até vale a pena. Não faço ideia. Há realmente coisas que nunca vou conseguir entender...

Isto cheira-me a chulice...

Hoje ao passar por um cartaz do novo filme de Olive Stone, lembrei-me que li em qualquer lado, não me lembro onde, que uns advogados gregos vão processá-lo por causa do seu último filme, Alexandre, o Grande. Ao que parece, o realizador dá a imagem de que Alexandre era bissexual. E os advogados pelos vistos não gostaram.
Não tem muito tempo, deu um documentário na 2 sobre a vida de Alexandre e por mais do que uma vez era referida a sua bissexualidade. A ideia que tenho e que sempre tive, é a de que este facto já é conhecido desde à muito tempo. A minha pergunta, que talvez seja um pouco estúpida por não me lembrar bem do conteúdo da notícia e por tal, poder a estar a dar uma impressão errada de todo o processo, - mas como já escrevi isto tudo e não me apetece apagar - é: porque raio, justamente agora, vêm estes advogados com este processo? Será que acordaram agora? Ou será por ser um realizador conhecido como o Oliver Stone?

terça-feira, novembro 23, 2004

E no Sábado passado...

...acabei por ver dois concertos. O de Rodrigo Leão no CCB e os Micro Audio Waves no Lounge.
Grande concerto o do Rodrigo Leão. Gostei muito da forma como o palco estava apresentado, com os músicos a desenhar um semi-círculo, com um holofote por cima de cada músico a diferentes alturas e com a vocalista ao centro. Os holofotes davam um ar de estúdio de cinema, o que provavelmente é de propósito. As canções foram todas muito bem executadas. Nada a apontar nesse aspecto. Apenas um reparo, não havia necessidade de repetir o "Lonely Caroussel" três vezes. Duas vezes com a Beth Gibbons e uma versão instrumental. Rodrigo Leão tem reportório suficiente e do melhor para encher a hora e meia de concerto. E por falar em Beth Gibbons, aquela timidez da menina chega a ser constrangedora. Mas depois quando a ouvimos cantar, esquece-se.
Quanto a Micro Audio Waves, foi por acaso. Ao passar pelo Lounge depois do concerto no CCB e para minha agradável surpresa tive o privilégio de assistir a um concerto do novo projecto de Flak. Já andava com curiosidade para ouvi-los. Até já estive com o disco na mão para comprar, mas à última da hora deixei-o na loja. Não vai acontecer da próxima vez. Gostei. Muita electrónica. Um guitarrista endiabrado, Flak. Uma vocalista linda e com uma bela voz. E uma canção lindíssima que é a "Fully Connected", repetida no encore como não poderia deixar de ser. Agora resta-me ouvir o disco.
Claro, o resto da noite foi passado no Incógnito. Mas e daí, alguém ainda tinha alguma dúvida?

E que tal irmos lá fora fumar um cigarrinho?

Ao que parece, em breve, vamos ser confrontados com a proibição de fumar em locais fechados. Pelo que tenho ouvido e lido, a maior parte das pessoas, fumadores e não fumadores, concordam com estas medidas. Pouca gente gosta de inalar fumo obrigado. Até mesmo os fumadores. O problema surge quando se fala da proibição nos bares e discotecas. É aqui que aparecem os fundamentalistas de ambas as partes. A queixa mais ouvida, da parte fumadora, é a de que também têm o direito a fumar. E da outra parte, o grande argumento, e que é sempre o mesmo para qualquer sítio, é de que é preciso proteger os não fumadores, principalmente em sítios tão fechados com são os bares e discotecas. Este fundamentalismo de ambas as partes é sempre mau. Cega as pessoas. Mas nesta situação, também não vejo meio termo. Não fumo a tempo inteiro, mas gosto de dar as minhas passas, principalmente quando saio à noite. Não é sempre, só muito de vez em quando. Pelo que compreendo ambos os pontos de vista. Mas a minha tendência é dar razão aos não fumadores. A saúde é o mais importante, a nossa e a dos outros. É certo que vou ter saudades daqueles cigarrinhos à noite, no meio da pista de dança ou a tentar fazer pose para a miúda gira, mas também não é por isso que vou deixar de ter noites divertidas, pelo menos, enquanto não proibirem o álcool. Mas já estou a analisar alternativas giras como o título deste post deixa antever.
Mas brincadeiras à parte, não sei como vão aplicar a lei. Se a vão conseguir aplicar ou não. Ou de que forma vão obrigar as pessoas a cumpri-la. Não sei nada disto. Mas espero que não aconteça o mesmo que no metro, em que os avisos de proibição são completamente ignorados. Mas, pronto, estou novamente a ser injusto, os dos consultórios médicos são respeitados.

sábado, novembro 20, 2004

E hoje à noite no CCB...



E adivinhem quem vai estar por lá?...sim, a Beth Gibbons também vai aparecer. E mais quem? Não adivinham? Uma pista, ele tem um blog cujo nome começa por I acaba em L e lá no meio tem NOMINAVE escrito. Para assistir apenas, não se assustem.

Acima de tudo, por solidariedade!



Por que para além da excelência do cartaz, aos quais foram adicionados mais dois novos nomes, Rodrigo Leão e Sol Nascente (composto por pessoas com doenças psiquiátricas e dirigidas pelo Paulo Marinho), é por solidariedade. Por isso, caros leitores, fiéis e acidentais, toca a comprar o bilhetinho e ala para o concerto. Ajudam e ainda ouvem boa música.

sexta-feira, novembro 19, 2004

X-Wife in NYC

Foi com muito agrado que li a noticia de que este fim de semana os X-Wife iam tocar a nova Iorque. Pode não parecer muito, mas é um grande passo para a banda. E com o som que fazem e a energia que transmitem ao vivo, têm todas as potencialidades para serem grandes lá fora, como se costuma dizer. Que tudo corra bem e pelo melhor aos X-Wife.



P.S.: E aqui, já se pode encontrar algum feedback sobre a ida da banda a NYC, bem como algumas mensagens de apoio.

quinta-feira, novembro 18, 2004

Hoje li no Público que a Linha de Sintra voltou aos tempos da "sardinha em lata", devido ao fecho do túnel do Rossio. À medida que lia o artigo, mais valor dava ao facto de viver e trabalhar dentro de Lisboa. E ao facto de ir a pé para o trabalho.
Levo vinte a trinta minutos para chegar ao trabalho, das Picoas ao Areeiro. Variando com a pressa que tenha. E esteja chuva ou esteja sol.
Muita gente diz-me que é muito tempo a andar a pé todos os dias. E ainda por cima com a quantidade de transportes que passam ao pé de casa, metro e autocarros que me poderiam levar ao Areeiro em metade do tempo e sem qualquer cansaço. Mas prefiro assim. Ainda tentei no princípio ir de metro para o trabalho, mas estava a tornar-se um sofrimento. Enfiar-me de manhã dentro do metro com montes de gente com cara de quem vai trabalhar era deprimente. Ainda por cima era empurrado e apertado, que desisti e passei a ir a pé. E foi o melhor que fiz. É claro, tudo o que é bom tem custos, e por causa desta minha comodidade de viver próximo do trabalho, estou a pagar uma prestação mensal pela casa que não é nada de desprezar. Mas compensa. E vai compensar ainda mais, pois estou em vésperas de vir trabalhar para as Picoas. Ou seja, saio de casa e dois minutos depois, estou no trabalho. Enfim, há mesmo gajos com sorte, não há?

Uma das razões pela qual eu não tenho tido tempo para escrever aqui desde Domingo...



Estes gajos são mesmo bons. E nem é preciso ver os sketches. Basta ficar-se pelos menus.

Filme - Diários de Che Guevara

Fui vê-lo ao cinema esta noite. Para quem não sabe, relata a história da viagem que Ernesto e Alberto fizeram pela América do Sul, antes de Ernesto se tornar quem foi. E como essa viagem veio influenciar essas duas vidas.
O filme capta logo a nossa atenção pela viagem em si. É uma viagem que não conheço ninguém que não a quisesse fazer. Essa foi uma das razões para ter ido ver este filme. A outra era tentar perceber as razões que levaram Che Guevara a tornar-se no que se tornou. Não cheguei a atingir. Os ideiais eram bons, foi pena ter se tornado um assassino. Mas isso agora não interessa.
Muito bom filme. Com duas muito boas interpretações, principalmente a de Rodrigo de la Serna, que interpreta o papel de amigo de Ernesto Guevara.

domingo, novembro 14, 2004

Hallelujah

Ontem ao ouvir a interpretação de Rufus da bela canção de Leonard Cohen, Hallelujah, dei por mim a pensar que já ouvi algumas versões desta canção e em nenhuma delas a canção sai mal. Das duas uma, ou a canção é tão boa que é imune a qualquer má interpretação ou é da própria interpretação. Sem querer menosprezar os artistas que
já a cantaram, acho que o mérito é todo da canção. Há canções assim. Que não conseguem ser estragadas. É sem dúvida, uma daquelas canções que fará eternamente parte da lista das canções da minha vida.

Hallelujah

Now I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
It goes like this
The fourth, the fifth
The minor fall, the major lift
The baffled king composing Hallelujah
Hallelujah
Hallelujah
Hallelujah
Hallelujah

Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrew her
She tied you
To a kitchen chair
She broke your throne, and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

You say I took the name in vain
I don't even know the name
But if I did, well really, what's it to you?
There's a blaze of light
In every word
It doesn't matter which you heard
The holy or the broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

I did my best, it wasn't much
I couldn't feel, so I tried to touch
I've told the truth, I didn't come to fool you
And even though
It all went wrong
I'll stand before the Lord of Song
With nothing on my tongue but Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah

(Leonard Cohen)

P.S.: Para mim, a melhor interpretação é a de John Cale. Melhor que o original até.

Rufus Wainwright

Ontem à noite encheu a Aula Magna. Sozinho ao piano ou à guitarra e com a sua voz encantou uma plateia que se rendeu por completo ao senhor. Sempre muito comunicativo e bastante gay - em todos os sentidos - ofereceu um magnífico concerto a quem esteve presente na sala. E os momentos altos foram muitos, a versão de Hallelujah, as canções de Poses, as canções novas, as intervenções entre as canções, etc. E pronto. Mais não digo. Deixo-vos com a foto possível...


quarta-feira, novembro 10, 2004

Coisas que me irritam...

Mails com ficheiros power point com anedotas. Uma pessoa abre o ficheiro cheio de esperanças de ver umas miúdas giras e tal e depara-se com slides cheios de texto, a contar uma anedota aos soluços. Ainda por cima nunca são anedotas novas. São daquelas que uma pessoa já leu mil e uma vezes. Às vezes ponho-me a pensar que raio leva uma pessoa a pegar numa anedota ou num outro texto qualquer e fazer um power point para apresentar esse texto? Para que é que tem esse trabalho? Vai apresentá-lo a alguém? Será que está a aprender a usar o powerpoint? E o que é que eu tenho a ver com isso? Enfim, não se percebe.

Já cheira a Natal...

O frio começou, as iluminações nas ruas estão prestes a acender, muitas das lojas já têm as suas decorações de Natal e faltam apenas dez dias para receber o subsídio de Natal.

Títulos e canudos

(ao telefone)
-Estou, engenheiro?
-Sim, diga,...técnico...
-Desculpe, engenheiro, o que disse?
-Técnico.
-Podia repetir? Estou a ouvir mal.
-TÉCNICO, chamei-lhe técnico. Porquê não gostou?
-Como? O engenheiro deve estar a gozar comigo?
-Olhe, tanto como o senhor. Porque raio não para de me chamar engenheiro?
-Mas engenheiro...
-Diga, técnico...
-Pronto, pronto, já percebi, Dário surgiu um problema...

Não aconteceu. Mas o facto é que nunca me habituei a ser tratado por engenheiro. E quando aparece alguém a tratar-me assim, sinto-me logo incomodado. Felizmente são poucos. Mas o que me chateia é ser tratado assim por pessoas muito mais velhas que eu, que têm tantos anos de casa como eu de vida e que sabem muito mais do que eu alguma vez vou querer saber. Mas isto, talvez seja eu a tentar descartar-me das responsabilidades...

Esta é à la Seinfeld...

Hoje ao entrar na empresa onde trabalho, reparei no papel que está afixado junto às máquinas do ponto. Este papel já está à algum tempo ali e diz qualquer coisa como: "Para sua segurança, coloque o seu cartão de identificação sempre visivel". Nunca pensei muito nisto. Mas hoje, talvez por estar sol, talvez por ser quarta-feira, talvez porque sim, pus-me a pensar naquela frase. Para sua segurança? Para minha segurança? Mas porquê? Não devia ser para a segurança do edifício? Será que não cumprindo, corro o risco de ser espancado pelo segurança? Estou mesmo a imaginar o segurança a mandar-me parar e perguntar-me:

-Desculpe, o seu cartão?
-Não o tenho aqui, deixei-o lá, em cima, na secretária.
-Mau, mau, então não leu o papelinho? Está ali escrito em letras bem grandes: CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO SEMPRE VISIVEL!!!
-Pois eu sei, esqueci-me, vou já já buscar...
-Não vai, não. Agora é tarde.
Uma assobiadela para dentro de onde sai uns brutamontes e arregaçando as mangas e arreganhando as fuças, diz:
- Pessoal, temos mais um que não gosta de andar com o cartãozinho ao peito...

Ainda hei-de ler uma obra tua antes de morrer

Podia ser o título de um livro do António Lobo Antunes. Mas não é. É só porque, simplesmente, o homem comemorou ontem 25 anos de carreira literária. E eu nunca li nada dele. Tirando umas crónicas em revistas. O que diga-se, não abona muito a meu favor. Mas e daí, tirando eu, quem se importa?

terça-feira, novembro 09, 2004

LCD Soundsystem

Descobri este projecto num dos sites que referi anteriormente. Ainda não têm nenhum album editado. Apenas singles. E que singles! Todos bons.
Para quem procura referências, os LCD SoundSystem estão na mesma sintonia que os !!!, mas mais virados para a discoteca ou seja ainda mais dançaveis. E usam muito mais electrónicas.
Só tenho um single, o "Losing my edge", mas já tenho os outros todos encomendados. Uma particularidade, só estão editados em vinil. No formato máxi-single. Formato este que não comprava desde os anos 80.
O albúm esse, será editado lá para o ínicio do próximo ano. E aposto desde já que será um dos grande albúns de 2005.

Mp3Blogs

A última moda na blogosfera são blogs que disponibilizam música em mp3, não com o intuito de partilhar ou piratear canções, mas sim divulgar e criticar. Coisas que a rádio devia fazer, mas que eu não sei se faz pois não ouço rádio há anos. Mas da última vez que ouvi, tirando uma ou duas rádios não fazia.
É com agrado que tenho visitado alguns destes blogs que me têm mostrado muita coisa nova - o que não significa que seja recente - e que me têm feito gastar ainda mais dinheiro em discos.
De seguida, alguns desses blogs por onde costumo passar:

Fluxblog
Spoilt Victorian Child
The Sound and Fury of Radio CRMW
The number one songs in heaven

E agora algo realmente inútil!

Vai ser posto à venda - se já não estiver- na campanha de Natal da PT Comunicações, telefones de rede fixa com máquina fotográfica incorporada. Vai permitir receber e enviar imagens. Até aqui tudo bem. Mas pergunto, para que serve uma máquina fotográfica num telefone de rede fixa? No telemóvel ainda compreendo, aceito e até acho piada. Porque é móvel. Mas na rede fixa, o telefone não vai sair de casa. Tudo bem que o telefone seja sem fios e o caraças, mas mesmo assim não é possível afastar-se muito de casa. Que interesse terá uma máquina fotográfica nestas condições? Alguém estará interessado numa coisa destas? Se calhar há.
Enfim, ele há coisas que eu não compreendo.

segunda-feira, novembro 08, 2004

Chapitô rules!

Próxima sexta-feira, nova festa 80's no Chapitô. Dois meses depois da primeira e depois do sucesso desta, eis o regresso ao local do crime. Não é pessoal?

P.S.: E Rui, que tal relembrar os tempos de solteiro?

Sugestão para a próxima quarta-feira à noite



É à confiança. Não se vão arrepender. Quem passar pelo Bicaense, esta quarta-feira, de uma coisa pode ter certeza, pode contar com muito boa música. Ela garantiu-me. E eu acredito. O pior é que provavelmente não vou conseguir estar lá a tempo de assistir. Mas vou tentar.

domingo, novembro 07, 2004

Publicidade enganosa


Wraygunn

Eu acho que já disse isto em qualquer lado, mas torno a repetir. O problema de comprar muitos discos e de ouvir muita música, é que não se dispende a atenção e tempo que certos discos merecem. Principalmente, quando se compra três ou quatro discos de uma vez. Há sempre um que se destaca, fazendo esquecer os outros. Outros que podem ser tão bons ou melhores que o destacado, mas naquele preciso momento não conseguem captar a nossa atenção e dedicação. Aconteceu com os portugueses Wraygunn e o seu último albúm "Eclesiastes 1.11". Já tenho este disco praticamente desde que foi editado. O que aconteceu nos primeiros meses deste ano, não sei especificar. Hoje acontece que já os estou a ouvir pela segunda vez. E quero cada vez mais. É realmente um albúm fantástico. Que combina a música negra norte-americana com o rock'n'roll de uma forma realmente entusiasmante.
Mais um grande albúm para este ano. Ano este de muito boa colheita para a produção nacional.

Sábado à noite e...

...e nada. Estou em casa. Não foi fácil ficar em casa. Há sempre muitas tentações e dizer não a todas elas é extremamente complicado. E mais é quando as saídas tornam-se um hábito. A ressaca de não sair é terrível. E depois surge uma terrível sensação de perda. Aquela sensação de que algo vai acontecer e não vamos estar presentes. Uma mulher bonita que podia ter sorrido, um reencontro com um velho amigo que podia ter acontecido, uma música nova que podia ter ouvido, uma conversa interessante que podia ter surgido,...enfim, um sem número de coisas que podia acontecer, mas que não vão acontecer, pelo menos esta noite. Porque esta noite fiquei em casa. E não foi nada fácil. Mas às vezes é preciso. E não me arrependo de nada.

Livro deste dia e dos próximos - afinal sempre são 400 e tal páginas...

Pois é. Já se percebeu que o livro de cabeceira chama-se "Breve história de quase tudo". É um livro de ciência escrito por um não cientista. O autor chama-se Bill Bryson e é conhecido por escrever livros de viagens. Viagens essas não tão complexas como a que escreveu desta vez. E fá-lo de uma maneira divertida e muito bem explicada. Acrescentando aos factos científicos, algumas das curiosidades que envolveram os nossos maiores cérebros. O que traz uma grande vantagem em relação aos livros científicos que costumam aparecer no mercado. Não se torna maçador.
E era isto que queria dizer sobre o livro. Mais, só lendo.

E a isto tudo, eu acho, extremamente, fascinante!

«Quando dois objectos se juntam no mundo real - as bolas de bilhar são um exemplo muitas vezes utilizado para ilustrar isto -, na realidade não chegam a tocar-se verdadeiramente. Timothy Ferris explica: "Os campos com cargas negativas das duas bolas repelem-se mutuamente... e se não fossem essas cargas eléctricas, poderiam, tal como as galáxias, atravessar-se mutuamente e permanecer incólumes." Se nos sentarmos numa cadeira, não nos estamos a sentar verdadeiramente, mas a levitar sobre ela à altura de um angstrom (um centésimo de milhão de centímetro), já que os nossos electrões e os electrões da cadeira se oõem implacavelmente a uma maior intimidade.»

in "Breve história de quase tudo" de Bill Bryson.

Ciência, a quanto obrigas?

«Newton era decididamente uma figura estranha - estraordinariamente brilhante, mas solitário, sem alegria, quezilento até ao limite da paranóia e muito distraído (era pessoa para acordar, sentar-se na cama e ficar a pensar durante horas seguidas, sem sequer se aperceber disso), e capaz das extravagâncias mais fascinantes. Criou o seu próprio laboratório, o primeiro de Cambridge, mas depois lançou-se nas mais estranhas experências. Uma vez espetou uma sovela - uma agulha para coser couro - numa das órbitas e pôs-se a esfregá-la, fazendo-a rodar "entre o olho e o osso, o mais próximo possível da parte detrás do olho", só para ver o que aconteceria.»

in "Breve história de quase tudo" de Bill Bryson.

quarta-feira, novembro 03, 2004

James Dean em Nova Iorque

Da penúltima vez que estive em Nova Iorque, em Dezembro do ano passado, tentei fazer uma fotografia assim parecida. Também estava chovendo. Mas claro, não consegui. Dennis Stock conseguiu. E ainda bem que o conseguiu. É uma das mais belas fotografias de Nova Iorque. E de um actor que transpirava estilo por todo o lado.

segunda-feira, novembro 01, 2004

«We ain't going to the town, we are going to the city»

Ouvir isto da boca de Paul Banks dos Interpol só me traz à memória Nova Iorque. Li algures que muita gente refere-se a Nova Iorque como a cidade. Não é preciso mais. Nova Iorque é a cidade. E eu já tenho saudades.
Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com