quarta-feira, dezembro 29, 2004
Este foi um ano muito mau em termos cinematográficos da minha parte. Fui muito poucas vezes ao cinema. Acho que desde que fiz o cartão Medeia, para ter desconto nos bilhetes, ainda passei a ir menos ao cinema. Pelo que a lista que se segue, mistura filmes que saíram em finais de 2003 com os de 2004. Não é uma lista fiável, tal como não foram as outras, mas é uma lista com os filmes que mais interesse despertaram em mim antes de ir vê-los e que não defraudaram.
Melhores canções de 2004
Lista feita com base no número de vezes que ouvi determinadas canções sem me cansar. Não quer dizer que sejam as melhores, são apenas aquelas que mais vezes ouvi sem me cansar, muitas delas de maneira obsessiva no modo "repeat 1". Optei por alargar a lista a 12 e ainda assim ficam muitas de fora.
Esta lista não tem nada a ver com singles editados. Mas são tudo canções editadas em 2004.
Our Mutual Friend - The Divine Comedy
Take Me Out - Franz Ferdinand
You Know I Couldn't Last - Morrissey
Hapiness - Rodrigo Leão
A culpa é da vontade - Humanos
Vai já passar - Quinteto Tati
Don't Let Him Waste Your Time - Nancy Sinatra
Hello? Is This Thing On? - !!!
Neighborhood #2 (Laika) - The Arcade Fire
I'd Rather Dance With You - Kings Of Convenience
That's Us/Wild Combination - Arthur Russell
Yeah (stupid mix) - LCD Soundsystem
Esta lista não tem nada a ver com singles editados. Mas são tudo canções editadas em 2004.
Our Mutual Friend - The Divine Comedy
Take Me Out - Franz Ferdinand
You Know I Couldn't Last - Morrissey
Hapiness - Rodrigo Leão
A culpa é da vontade - Humanos
Vai já passar - Quinteto Tati
Don't Let Him Waste Your Time - Nancy Sinatra
Hello? Is This Thing On? - !!!
Neighborhood #2 (Laika) - The Arcade Fire
I'd Rather Dance With You - Kings Of Convenience
That's Us/Wild Combination - Arthur Russell
Yeah (stupid mix) - LCD Soundsystem
terça-feira, dezembro 28, 2004
Melhores concertos de 2004
Ao pensar nos concertos que vi este ano, reparei que não tinham sido muitos. Mais, reparei ainda que tinha gasto mais dinheiro do que nos outros anos. Pelo que aqui vai a minha lista dos dez melhores concertos que vi neste ano, que está quase a acabar. Fica de fora a grande chapada - no bom sentido - do concerto dos Liars e o grandioso espectáculo musical - sim, não foi um concerto - de Madonna. Ficam de fora, porque limitei a lista a dez, senão não saberia onde parar.
Franz Ferdinand @ Sudoeste
Pixies @ SuperBock SuperRock
Peter Gabriel @ Rock in Rio
Lhasa @ Aula Magna
Rufus Wainwright @ Aula Magna
X-Wife @ SuperBock SuperRock
Sétima Legião @ Fórum Lisboa
Rodrigo Leão @ CCB
Magnetic Fields @ Aula Magna
A Naifa @ Santiago Alquimista
Franz Ferdinand @ Sudoeste
Pixies @ SuperBock SuperRock
Peter Gabriel @ Rock in Rio
Lhasa @ Aula Magna
Rufus Wainwright @ Aula Magna
X-Wife @ SuperBock SuperRock
Sétima Legião @ Fórum Lisboa
Rodrigo Leão @ CCB
Magnetic Fields @ Aula Magna
A Naifa @ Santiago Alquimista
Em breve!
Listas de tudo e mais alguma coisa. Ou talvez, não. Mas achei que devia dizer que estou a pensar nisso, já que estamos em altura de balanço e toda a gente faz listas. Mas como é provável que pense muito e fique completamente indeciso, acabe por desistir de fazer qualquer lista. É que o geralmente acontece. Enfim, talvez este ano seja diferente. Se sair, será antes do fim do ano. Convém, claro. A ver vamos.
Informação que até pode ser útil. Enfim...
No outro dia, vinha eu para casa de táxi. E vinha na conversa com o taxista. A fazer uma daquelas conversas em que se fala muito, mas não se diz nada. Às tantas, e a propósito, de conduzir à noite, o taxista vira-me para mim e diz-me: «Olhe vou-lhe revelar o segredo dos taxistas que conduzem à noite. O truque para não adormecer ao volante é descalçar os sapatos e as meias. Nada de mariquices, sapatos e meias. O frio e o corpo estranho dos pedais nos pés impede o condutor de adormecer.» Bom, com algumas adaptações e tal, foi mais ou menos isto que o taxista disse. Como não me parece que ele vá aparecer por aqui, tomei a liberdade de revelar este segredinho. Segredinho este que o mais provável é que toda a gente saiba. Mas como não costumo conduzir, não faço ideia. E afinal de contas, até pode ser que seja útil a alguém.
segunda-feira, dezembro 27, 2004
sexta-feira, dezembro 24, 2004
E já é Natal...
Ora bem, entramos no meu período preferido do ano. Antes de mais nada, convém dizer que já estou na Madeira. A Festa começou oficialmente ontem, com a tradicional ida ao Mercado. E apesar, de cansado da viagem, do dia de trabalho e da noite anterior, nunca poderia faltar a esta tradição. Nem eu, nem os muitos madeirenses que entupiam as ruas do Funchal, espalhando vida e alegria. Claro, com muito álcool à mistura. E no que respeita a este último factor, os próximos dias adivinham-se difíceis, pelo que não prometo a legibilidade dos próximos posts que escrever. Portanto, desde já, desejo a todos os que passarem por aqui, umas festas felizes com muita saudinha e alegria.
FELIZ NATAL!!!!
FELIZ NATAL!!!!
quinta-feira, dezembro 23, 2004
Wilde é que sabia...
A propósito da minha saída de ontem, fica bem citar Oscar Wilde: «Work is the curse of the drinking class». Aplica-se às mil maravilhas ao presente momento. E tem piada, que é o que é preciso para aguentar o último dia de trabalho deste ano.
terça-feira, dezembro 21, 2004
Já vens tarde, Casa da Madeira...
Ontem vinha um artigo no Diário de Notícias da Madeira sobre a casa da Madeira. Ao que parece a casa que foi alugada no Restelo já está em condições de ser a nova casa da Madeira. Tinha pensado em escrever qualquer coisa sobre isso, do género já era sem tempo, que já era uma vergonha estar a casa da Madeira fechada durante tanto tempo e que podiam ter escolhido uma zona mais central. Mas, sabem, não me está apetecer escrever nada disso. A verdade é que já nem saudades sinto da casa da Madeira. Foi um tempo, bom, é verdade, mas que já passou, que não volta e ainda bem. E, provavelmente, vai demorar muito até eu me decidir ir até ao Restelo beber umas ponchas. Mas opiniões pessoais à parte, acho bem que se despachem lá com isso. E que a casa da Madeira reabra o mais depressa possível.
segunda-feira, dezembro 20, 2004
«They don't love you like I love you...»
Esta miúda tem qualquer coisa em palco que me fascina. Penso ser aquela atitude descontraída, de quem se está a marimbar para tudo e mais alguma coisa. Só pode. Isso e o facto de ser bem gira. Pormenor importante.
Isto tudo vem a propósito do DVD lançado pelos Yeah Yeah Yeahs há bem pouco tempo e que aqui em casa tem sido um dos mais vistos. DVD recomendadissímo, com um excelente e enérgico concerto em San Francisco, contando ainda com os videoclips e mais umas brincadeiras. Vale bem os 20 euricos.
Obrigado, Anonymous!
Não é todos os dias que se tem uma boa surpresa no correio. Confesso, fiquei para além de surpreendido, bastante emocionado. Será, sem dúvida, um Natal melhor.
We love it when our friends become successful!
Na passada sexta-feira soube que uma amiga minha ganhou o primeiro prémio na maratona fotográfica de Lisboa. Agora falta-me arranjar tempo para ir ver as fotos que se encontram em exposição.
Admito...
...tenho algumas saudades das notas antigas, principalmente desta:
De longe, a minha preferida.
De longe, a minha preferida.
Days
What are days for?
Days are where we live.
They come, they wake us
Time and time over.
They are to be happy in:
Where can we live but days?
Ah, solving that question
Brings the priest and the doctor
In their long coats
Running over the fields.
Philip Larkin
Days are where we live.
They come, they wake us
Time and time over.
They are to be happy in:
Where can we live but days?
Ah, solving that question
Brings the priest and the doctor
In their long coats
Running over the fields.
Philip Larkin
Uma coisa que já estava para dizer há umas semanas...
...é que já encontrei o disco português do ano.
E a grande conclusão da noite passada,...
...Fernando Pessoa não era maricas. Quem é que pensa em sexo, quando bebe a quantidade de bebida que ele bebia? O fígado não deixa.
sexta-feira, dezembro 17, 2004
Coisas que me irritam...
Trocas de presentes. Não as trocas normais que costumam acontecer nesta altura do ano. Mas aquelas dos jantares de grupo em que o sorteio é feito à mesa. Irrita-me estar a comprar qualquer coisa que nem sei para quem vai ser. É estar a comprar sem gosto. O problema é que nunca tenho lata de dizer que não quero participar. E isso também me irrita. Enfim, o Natal não é feito de alegrias apenas.
quinta-feira, dezembro 16, 2004
segunda-feira, dezembro 13, 2004
Algumas opiniões (femininas) sobre o facto de eu ter tirado carta de condução de mota
-Se compras uma moto, não te visito mais.
-Se fosses meu namorado, desmontava-te a mota toda.
-Dário, uma moto é perigoso...
-Tu não vais comprar mota, pois não?
-Não era melhor comprares um carrinho?
-Que bom! Olha, sabes, eu tenho uma Casal Boss...
-Se fosses meu namorado, desmontava-te a mota toda.
-Dário, uma moto é perigoso...
-Tu não vais comprar mota, pois não?
-Não era melhor comprares um carrinho?
-Que bom! Olha, sabes, eu tenho uma Casal Boss...
terça-feira, dezembro 07, 2004
Mão Morta
Na passada quinta-feira fui ver Mão Morta ao Santiago Alquimista. Basicamente, foi um concerto de comemoração dos 20 anos de carreira da banda. Apesar de terem lançado um dos melhores albúns da sua carreira, foram poucos os temas que tocaram deste. Tendo o alinhamento seguido por um melhor dos vários momentos da banda. O que teve o encanto de tentar agradar toda a gente. E até acho que conseguiram, pelo menos pelas reacções. Para além do mais Adolfo Luxúria estava bastante interventivo e comunicativo. E o que se viu foi um grande concerto rock, por uma das bandas mais originais da música portuguesa. E o Oub’lá continua a ser a sua grande canção.
Lhasa
Fui ver Lhasa à Aula Magna na noite passada. À parte de alguns problemas iniciais de som, do histerismo do público com as palminhas, muitas das vezes irritantes, e do irritante casal, sentado à frente, que passou o concerto todo a esfregar-se um no outro, o que diga-se, por mais forte que uma pessoa seja, distrai, foi um muito bom concerto.
Gostei das histórias contadas por Lhasa, para explicar algumas canções.
Gostei da maneira como interpretou as canções, tão cheias de sentimento e alma. Mas detestei o fado que cantou. Ou melhor, não gostei de ouvir a sua voz a cantar um fado. Soou-me muito mal mesmo.
Gostei da força das canções ao vivo, mais do que em disco. Talvez por gostar mais do primeiro, as canções do segundo surpreenderam-me mais ao vivo.
Mas acima de tudo, gostei da dedicação e empenho por parte dos músicos. Se bem que a entrega do público, também tivesse ajudado a isso.
Gostei das histórias contadas por Lhasa, para explicar algumas canções.
Gostei da maneira como interpretou as canções, tão cheias de sentimento e alma. Mas detestei o fado que cantou. Ou melhor, não gostei de ouvir a sua voz a cantar um fado. Soou-me muito mal mesmo.
Gostei da força das canções ao vivo, mais do que em disco. Talvez por gostar mais do primeiro, as canções do segundo surpreenderam-me mais ao vivo.
Mas acima de tudo, gostei da dedicação e empenho por parte dos músicos. Se bem que a entrega do público, também tivesse ajudado a isso.
Desculpas
Isto tem andado desleixado. Acontece. Entramos na minha época favorita do ano. E há muita coisa gira para fazer nesta época de excessos, logo sobra pouco tempo para escrever aqui. Isto melhora. Mas não prometo.