quarta-feira, março 30, 2005

Oto-verme do momento...

O novo single dos Queens of the Stone Age é das coisas mais viciantes que ouvi ultimamente. Tem um daqueles refrões que entram logo nos ouvidos e demoram tempos e tempos a sair. E o pior é que o refrão só repete duas vezes na canção e esta só dura no máximo três minutos. Sabe a pouco.

Na Grand-Place, em Bruxelas,...




...assisti a uma daquelas situações que só acontecem nos filmes. Pelo menos, nunca tinha visto. Uma cena digna de um filme romântico. Em plena praça, um homem ajoelhou-se em frente à namorada e pediu-a em casamento. Assim, tal e qual, e no meio da praça, à vista de toda a gente. É claro, isto passaria despercebido, no meio de tanta gente, não fosse alguém mais atento ter reparado e começado a bater palmas. Palmas estas que atraíram a atenção da pessoas que por ali passavam e que pararam para ver o que se passava. É claro, quando toda a gente apercebeu-se do que se passava, meia praça estava a bater palmas. E o homem ajoelhado à espera de uma resposta - imagino o sofrimento. A rapariga depois de reflectir durante uns bons segundos - séculos para o coitado do homem - acabou por aceitar o pedido. O homem, neste momento, explodiu de alegria. E com ele toda a praça. Enfim, foi bonito. Eu, no que me diz respeito, fui beber mais uma cervejinha ali próximo, uma Leffe Blonde. Bem boa, por sinal.

quinta-feira, março 24, 2005

E amanhã...

...vou até Bruxelas. Comer chocolates, beber cerveja, passear, descansar...Volto no Domingo. A todos os que passam por aqui, uma boa Páscoa e um feliz fim de semana.

Era curtinho aos lados e aquela massagem na cabeça...

Eu nunca gostei muito de cortar o cabelo. Ou de ir ao cabeleireiro. Era sempre uma chatice estar tanto tempo ali parado. Primeiro, porque é raro uma pessoa ser atentida logo, depois por estar durante, no mínimo, meia hora confinado a uma cadeira. E com alguém sempre às voltas a dizer, esteja quieto, agora incline assim, agora para acolá...Ficava sempre nervoso com toda esta situação. E ainda fico, mas agora, todos os meses estou no cabeleireiro, sem falta. A razão: massagens na cabeça. No cabeleireiro onde costumo ir, dão umas massagens na cabeça, aquando da lavagem, que é das coisas mais relaxantes e sensuais que já tive. Só por isso já vale todo o sacrifício de ir cortar o cabelo. É claro, não vou dizer onde fica este cabeleireiro. Mas que é bom, é. E o melhor, o corte de cabelo não fica mais caro por isso. Meu único desejo, que o cabelo cresça mais depressa ainda.

quarta-feira, março 23, 2005

Mas o que se passa com esta gente?

Ontem, por duas vezes, recusaram-me a venda de um jornal, porque simplesmente não tinham troco de 10 euros. Nem tentaram arranjar, nem nada. Disseram apenas, não tenho troco para isso. Assim, seco. Mainada. E na terceira tabacaria por onde passei, o homem ainda perguntou se eu tinha troco. Respondi-lhe que não, que não tinha. Olhou-me de lado e soltou um grunhido qualquer, que não cheguei a perceber o que seria, mas imagino, enquanto mexia nos trocos. Por fim, lá acabou por arranjar troco e vender-me o jornal. Mas não foi fácil, meus amigos. Nada fácil.
Não percebo esta gente. Não querem vender? Se ainda fosse uma nota de 100 euros ou mesmo 20 euros, compreenderia. Agora, 10? Não é assim tanto. É que se fosse uma vez, por acaso, tudo bem. Mas é quase sempre. Fazem sempre má cara com a merda dos trocos. Um dia destes perco a paciência...

A boa notícia do dia...

...é que hoje é a festa de encerramento da Tasca do Careca. E as bebidas são à borla. Pelo menos, uma bebida à borla. Constou-me e espero que sim. Servia como indemnização pela Tasca fechar. Ainda não fechou e já tenho saudades.

A má noticia do dia...

..é que a Tasca do Careca, tal como é conhecida, vai fechar, hoje. Depois de 20 anos ao serviço da população - e que belo serviço de bola e copos tivemos - abandona o edíficio onde se encontra, por este estar prestes a ser demolido ou remodelado. E instala-se num espaçozito ao pé do Cinebolso, outra instituição da cidade. Não vai ser a mesma coisa.

segunda-feira, março 21, 2005

Mais valia não saber!!

Faço uma consulta aos movimentos da conta bancária e vejo que me depositaram 185 mil euros. Primeiro susto. Pensei, fiz merda. Devo ter assaltado algum banco e não me lembro. Tenho de parar com estas noitadas...
Refeito do susto inicial e olhando, mais atentamente, vejo que houve um levantamento de 185 mil euros no mesmo dia. Outro susto. Este ainda pior que o primeiro. Fui rico durante um fim de semana e nem tirei proveito disso...

Primeiro dia da Primavera...

...e está a chover. Isto está tudo trocado. Ninguém põe ordem nisto?

quinta-feira, março 17, 2005

Deus existe...



Cate Blanchett

Um peixe fora de água

É o título em português para o novo filme de Wes Anderson, "The life aquatic with Steve Zissou" com Bill Murray e mais uns quantos. Comédia do absurdo, cheia de ricos e esquisitos pormenores. É um daqueles filmes que entra para aquela categoria, de que gosta-se, mas não se sabe bem porque. Uma particularidade, a banda sonora. É composta, na sua maior parte, por versões de canções de David Bowie, cantadas em - imaginem...- português.

Faz falta...

...a este país mais pessoas como o Rui Reininho. Isto a propósito de uma entrevista do homem, que está a passar neste momento na RTP N. É o verdadeiro artista, caraças...

Filmes vistos na última semana e meia nas salas de cinema...


Filme-documentário feito com imagens que foram gravadas ao longo da vida do realizador. A isto, chama-se uma boa ideia e um grande re-aproveitamento das filmagens caseiras que se fazem em todas as casas, onde há uma câmara de filmar. A partir de agora, quase de certeza, vão aparecer muitos mais filmes do género. Mas nem todos vão ter o talento de Jonathan Cauoette.


Uma história de vingança que não lembra a ninguém. Aqui, a vingança é, realmente, servida bem fria. É a história de um homem preso num quarto durante 15 anos e que de um momento para outro, é posto em liberdade, sempre sem saber nem porque foi preso, nem porque foi solto. Muito kafkiano, não? Pois, mas o filme não fica por aqui. O melhor vem a seguir. E mais não conto, senão estrago. Muita violência, não aconselhado a pessoas muito sensíveis.


Vencedor do oscar de melhor filme estrangeiro. A história de um homem tetraplégico há 30 anos e a sua luta para morrer. Nada de novo aqui. Mas tem uma extraordinária interpretação de Javier Bardem, que carrega todo o filme às costas. Puxa muito à lágrima. É aconselhável levar lenços de papel.

segunda-feira, março 07, 2005

Estou curioso para saber o que a malta do PS vai fazer à fotografia do Freitas do Amaral...

Será que já receberam? E se sim, vão pendurá-la? Se não, o que vão fazer à foto? Quase que aposto que daqui a umas dezenas de anos, esta foto deve valer uma pipa de massa pela história que ganhou no passado fim de semana.

Quando eu for grande quero ser como o Lou Barlow...

...e lançar um disco tão bonito como este...

Eu gosto muito de pudim flan...

...mas aquele último pedacinho deixa-me a transpirar para o comer, quando só há um talher. Está sempre a fugir, o sacana.

terça-feira, março 01, 2005

Exagero...

...é o que se tem visto na corrida aos bilhetes dos U2. Se ainda fosse a primeira visita dos rapazes, ainda compreendo. Mas meus senhores, é a quarta. Sinceramente, gostava de conhecer as pessoas que vão para as portas das lojas nas vésperas. Gostava de lhes dizer umas palavrinhas. E uns pontapés no rabo.
Fazem-me lembrar alguns colegas da faculdade, que quando era para marcar horários de laboratório, eram capazes de passar a noite à porta do laboratório para conseguir os melhores horários. E depois, é claro, que isto contagia. Porque chama cada vez mais gente, formando-se, assim, as enormes bichas. E depois chega um gajo, inocente, de manhãzinha, a pensar que se vai despachar depressa e depois, é a história que se sabe. Enfim, cambada de traidores, é o que eles são.
Por último, uma palavrinhas aos patrocinadores e ademais empresas responsáveis pela vinda dos U2 a Portugal...vão bardamerda.

Estão 3 graus lá fora...

...foda-se, briol do caralho. Desculpem a linguagem, mas não tenho outras palavras para descrever este frio. E eu até sou um gajo que não costuma queixar-se.
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