segunda-feira, novembro 28, 2005

Vieira para presidente!!

Ou pelo menos, candidato a presidente. Havia de ser giro. Será que ele ia continuar a ser frequentador da zdb? Aposto que sim. Se tivesse tempo, ia à apresentação da candidatura do homem, hoje, no Maxime.

domingo, novembro 27, 2005

Camarão @ Lounge

Antes da festa no Sabotage, ainda houve um tempinho para ver a actuação de Camarão no Lounge. Camarão lançou este ano o albúm remixes que infelizmente ainda não ouvi. Em disco pelo que tenho lido trata-se de uma colagem sofisticada de samples que tem recebido grandes elogios. Ao vivo, é mais ou menos a mesma coisa. E é bom. Não sei se tocou alguma do disco, mas meteu para lá um sample do Arthur Russell, o que só demonstra que a actuação teve níveis de génio.

Who made who, Jackson and his computer band e Jamie Lidell @ Sabotage

Sitio novo para sair à noite. Fica ali perto do Lounge, na rua D. Luís I, onde antigamente era o espaço do Abs, discoteca de canalha e onde nunca entrei. O espaço é enorme, com uma entrada ampla com um enorme corredor de sofás, dois pisos e muitos bares. À partida, parece um bom sítio para estar, o problema será mesmo a música. Não a de ontem, que foi muito boa, mas a de que pretendem que seja a imagem de marca. Se eu disser Kremlin, ficam com uma ideia? Ah e a cerveja custa 3 euros. Chulos!!
Mas adiante, como já disse, ontem, foi um dia diferente. Começou com o rock dos Who made who. Trio dinamarquês pontentíssimo. Rock para dançar com um ritmo diabólico. Ainda não ouvi o disco deles, mas já vou tratar disso.
De seguida, Jackson and his borin...aham, perdão, computer band. Musica electrónica aos bocados, quebrando o ritmo quando a coisa parecia que ia entrar nos eixos. Começou bem, mas chateou muito lá para o fim.
O homem da noite foi Jamie Lidell. O branco de ar lunático com a voz mais negra da actualidade. Houve tecno e houve soul, tudo na dose certa e na altura certa. Grande.
Resumindo, classificação final, Who made who, seguido de Jamie Lidell e no fim Jackson and his blá,blá,blá...

sábado, novembro 26, 2005

Telectu @ Zdb

Foi ontem na Zdb. Duo composto por Vítor Rua e Jorge Lima Barreto. Concerto de música experimental e improvisada. Durou cerca de 40 minutos. E teve alguns rasgos de genialidade, principalmente quando Vitor Rua começava com guitarradas rock rítmicas a fazer lembrar muitos bons momentos do Sister Ray dos Velvet Underground e com o Barreto a tocar piano - através do sintetizador- de forma louca. Enfim, concerto mediano. Se desse notas, dava um 6 em 10.

quarta-feira, novembro 23, 2005

Lupanar + Barbez @ ZdB

Ontem, terça-feira, mais uma noite na Zé dos Bois. Os Lupanar são portugueses e um dos guitarristas é irmão de um amigo meu. Soube isso ontem. Quanto à música, é uma mistura de música tradicional portuguesa com jazz, com letras abstractas. Parece interessante, não é? Pois bem, não é. Apesar de uma base instrumental interessante - mas não muito - a cantora exagera no registo vocal, percorrendo todo o espectro de frequências audíveis e sofriveis. Tão sofriveis, que até dói. E não estou a exagerar. Resumindo, não gostei.
Os Barbez, são americanos, vêm de Nova Iorque e também não deslumbraram. Praticam uma sonoridade próxima do punk-cabaret, mas ontem mais me pareciam uma banda de bares. No entanto, nota alta para a tocadora de Theremin, Pamelia Kurstin. Pelo que demonstrou ontem, aposto que consegue produzir qualquer melodia que queira e sempre na maior das calmas, por vezes mexendo apenas um dedo, outras vezes dois, às vezes com um cigarro na mão...Impressive!

terça-feira, novembro 22, 2005

Phono '05

Mostra de Música

A Fonoteca Municipal de Lisboa vai promover pela quarta vez consecutiva o PHONO.

Esta mostra de música realizar-se-á novamente nas instalações desta biblioteca especializada, nos dias 22, 23, 24, 25 e 26 de Novembro. Na continuação do projecto iniciado em 2002, o PHONO'05 pretende difundir, tanto quanto possível, novas formas de estar na música e novas bandas. Esta mostra continuará a ter entrada livre, apresentando um concerto por noite, pelas 21h30.


Cartaz

3ª feira - 22 Novembro – Eroscópio
4ª feira - 23 Novembro – Orquestrinha do Terror
5ª feira - 24 Novembro – Bicho de 7 Cabeças
6ª feira - 25 Novembro – Novembro
Sábado - 26 Novembro – New Connection

O PHONO contempla ainda a edição de um CD, que inclui dois temas de cada banda participante, cujo objectivo é apoiar a divulgação do festival em si e a auto-promoção das bandas, pelo que cada uma receberá 50 exemplares desta edição.

(retirado do site da Fonoteca)

Entrada livre e boa música. Sónia, não há desculpa.

Samara Lubeiski - Spectacular of passages



Falei no outro dia da Samara a propósito do concerto na Zdb. Esqueci-me de dizer que comprei o último disco dela no mesmo dia. E que disco. Ao contrário do concerto, as canções em disco estão enriquecidas com uma grande variedade de instrumentos. Há flautas, há saxofones, há percurssão, há guitarradas, há tudo, há um bilhete de ida ao paraíso sem ter que morrer com canções serenas a fazer lembrar um Nick Drake de Bryter Layter. A ouvir meus amigos, a ouvir.

E o grande filme deste ano esta semana é...



Bela adaptação de um romance de Le Carré - autor que nunca li, e verdade seja dita, nuna tencionei ler - sobre a mafia das indústrias farmacêuticas e dos testes de medicamentos em África. Realizado por Fernando Meirelles, realizador de a Cidade de Deus. E conta entre muita gente ilustre com um actor magnifico, o Ralph Fiennes. Acho que não existe nenhum filme onde este sacana entre que eu não goste, sendo que a minha personagem preferida será sempre o nazi na Lista de Schindler. Portanto pessoal, a ver, sem medos.

domingo, novembro 20, 2005

Samara Lubeiski + P.G. Six @ ZDB

Foi na sexta-feira passada. São ambos nova-iorquinos e são mais uns embaixadores da nova folk ou weird folk ou freak folk ou free folk ou o raio que parta folk. Para mim é tudo folk. Que mania que esta gente tem de inventar nomes. Mas passando aos concertos propriamente dito, a Samara tem uma linda voz, muita meiga e doce. Ao principio, as canções são muito parecidas, aliás, cheguei a comentar que ela começava as canções sempre da mesma maneira. Mas depois apercebemo-nos que cada canção tem a sua melodia própria, muito simples. No último terço do concerto, o concerto ganhou um outro fulgor quando Samara pediu a PG Six que se juntasse a ela no palco, primeiro na flauta e depois à guitarra.
PG Six, o Harry Potter da folk, tem uma voz anasalada parecida com a de Smog. As canções não são tão acessiveis como as de Samara, pelo que é necessário estar mais atento. Bem executadas, PG Six é um exímio tocador de guitarra, mas sem deslumbrar. Em suma, não foram maus concertos para uma sexta-feira chuvosa.

quarta-feira, novembro 16, 2005

FUCK EMEL

Chulos!

terça-feira, novembro 15, 2005

Devendra Banhart + CAVEIRA

CAVEIRA, 3 músicos, muitos caminhos, um único destino. Demolidor e intenso. Curtir, sem pensar muito, mas tendo a noção que os músicos sabem o que fazem e fazem-no bem. Tenho seguido a carreira deles, tendo sido este o terceiro concerto que vi. A evolução é nítida. Estes sacanas podem nunca ser grandes, mas, provavelmente, daqui a 20 anos, ainda serão lembrados.
Devendra, é já um caso especial de sucesso. Em pouco mais de dois, três anos, tornou-se num dos responsáveis máximos pela nova folk. E em concerto, não defraudou ninguém. Acompanhado pelos Hairy Fairy, incidiu principalmente pelo último disco, "Cripple Crow", albúm este muito mais rico e variado que os anteriores e que apesar de ter começado numa toada mais morna, foi aos poucos e poucos libertando-se, tornando o concerto numa festa. Não foi totalmente imprevisivel, pois pelo que já tenho lido, os concertos costumam ter pouco a ver com os registos de estúdio, mas ainda assim foi muito bom. Para a próxima vez que vier, o coliseu será pequeno para ele.

Concertos...

...têm sido mais que muitos. Alguns já esqueci. Devia anotar. E até tenho um blog, não é desculpa, é mesmo preguiça - nota: tenho de fazer uma lista dos concertos que fui para não esquecer. A galeria Zé dos Bois tem sido responsável por muitos deles, é um trabalho a louvar. Só nas últimas semanas houve Lou Barlow, Meira Asher, Windy and Carl, Final Fantasy, Kevin Blechdom, Monno, Carlos Bica, Peppermints, etc,etc... Todos, no mínimo, interessantes. E até ao fim do ano ainda virão muitos mais. Que ninguém se queixe que não acontece nada em Lisboa. Só não vai quem não quer. Ainda por cima a preços irrisórios como os praticados pela ZdB. Que venham mais!

Blog que é blog não pode estar muito tempo sem um post sobre o estado do blog..

É verdade. Isto tem andado parado. Já nem me posso queixar de falta de tempo. Já usei esta desculpa demasiadas vezes. Também, já usei a da preguiça muitas vezes. Descartada.
Desta vez, não me ponho com desculpas. Foi mais uma paragem. Temporária.

terça-feira, novembro 01, 2005

Não resisti e comprei um descapotável...

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