quinta-feira, junho 15, 2006

Canções da minha vida

Esta semana, a banda sonora dos meus dias tem tido mais Pogues do que o costume. É certamente uma das minhas bandas preferidas. E esta uma das canções mais bonitas que eles fizeram. Arrepio-me sempre que a oiço.

I've been loving you a long time
Down all the years, down all the days
And I've cried for all your troubles
Smiled at your funny little ways
We watched our friends grow up together
And we saw them as they fell
Some of them fell into Heaven
Some of them fell into Hell

I took shelter from a shower
And I stepped into your arms
On a rainy night in Soho
The wind was whistling all its charms
I sang you all my sorrows
You told me all your joys
Whatever happened to that old song
To all those little girls and boys

Now the song is nearly over
We may never find out what it means
But there's a light I hold before me
And you're the measure of my dreams
The measure of my dreams

Sometimes I wake up in the morning
The gingerlady by my bed
Covered in a cloak of silence
I hear you in my head
I'm not singing for the future
I'm not dreaming of the past
I'm not talking of the first time
I never think about the last

Now the song is nearly over
We may never find out what it means
Still there's a light I hold before me
You're the measure of my dreams
The measure of my dreams

Podem sacar aqui.

Algumas fotos da cena musical dublinense...


Pequena orquestra a tocar em Grafton Street. Estavam a tocar Mozart.


O Shane Macgowan daqui a uns anos...


Banda pop a tocar em Grafton Street. Estavam a tocar originais. Parecia fixe. Não fixei o nome deles.


Wall of fame em Temple Bar. A foto não ajuda, mas aposto que conseguem reconhecer alguns dos artistas.


Hard Rock Café. Não consegui focar o objectivo principal, mas ficou uma recordação do Achtung Baby!


Estes sinais estão espalhados pela cidade e servem de indicação de que nestes sitios determinados artistas tocaram ali. Neste caso trata-se de Dave Famming, antigo dj.


Aqui foi onde os Dubliners tocaram durante não sei quantos anos. Para quem não sabe, cantam principalmente canções de pubs e são uma das principais influências dos Pogues, a par dos Clash.


Mais artistas de rua. Instrumental apenas com muita experimentação pelo meio. Não estavam a ter muita aceitação, não tinham ainda muitas moedas...


Sítios onde costuma haver bandas a tocar. Neste hub, na sexta-feira tocaram lá os we say party,we say die - é este o nome, não é? Infelizmente, só soube no dia seguinte. Na sexta, fui ao Whelans, outro sítio onde costuma haver bandas a tocar. Estavam lá os Flaws, mistura de U2 com Interpol. Gostei do que ouvi.

E para finalizar este pequeno passeio por Dublin:

Roving in Dublin...



Grafton street. Uma das ruas mais movimentadas de Dublin, graças às inúmeras lojas. Está fechada ao trânsito. E é onde se vê mais artistas de rua por metro quadrado em Dublin. A qualquer momento, ouve-se uma peça de Mozart, uma cópia dos U2 ou algum projecto experimental...Passagem obrigatória.



Estátua de Jim Larkin e o monumento da luz em O'Connell Street. Avenida larga, sendo provavelmente o principal eixo do trânsito em Dublin. O monumento da luz é impressionante. Tem 120 metros de altura. À noite, a ponta acende, dando mais uma estrela ao céu de Dublin. Bonito.



Uma das inúmeras pontes sobre o rio Liffey. O rio não é muito profundo nesta zona e o lixo aparece com alguma frequência. É pena.



Wilde, Oscar Wilde. Quem mais poderia ser?

Mais fotos, aqui.

terça-feira, junho 13, 2006

Canção viciante...

...esta! Falo da Tuesday Morning dos Pogues. Não ouvia isto há mais de dez anos. Lembro-me de que quando vi os Pogues - sem o Shane, já - em 93 - ou seria 92?-, lá na Madeira, conhecia poucas canções deles, mas esta era das minhas preferidas e ouvia isto sem parar nas vésperas do concerto.
Hoje, como tenho andado a revisitar grupos irlandeses, esta canção bateu de tal forma, outra vez, que tive de a ouvir umas 5 ou 6 vezes seguidas. Saquem a canção e dancem!

Paragem obrigatória...



...na zona de Temple Bar, em Dublin, a cidade dos 1000 pubs!!!

Por agora ainda estou a assimilar, mas dentro de dias, hei-de escrever umas palavrinhas sobre Dublin, cidade onde estive nos últimos 4 dias. A única coisa que posso dizer nete momento é que as canções dos Pogues nunca fizeram tanto sentido!

segunda-feira, junho 12, 2006

Isto devia dar direito a um prémio de consolação...

Chave do euro-milhões:
3 12 15 34 39 + 4 6

A minha chave do euro-milhões:
3 15 20 35 38 + 3 5

quarta-feira, junho 07, 2006

Deerhoof + Lobster @ Lux

Sala composta para receber a banda americana, conhecida pelo seu rock feito de melodias infantis - melodias estas que devem muito à maneira de cantar da vocalista - e guitarras explosivas. A banda, que originalmente, era um quarteto, apresentou-se em Portugal como um trio. A ausência de uma das guitarras, notou-se principalmente nos temas do último e belo disco da banda "The runners four", onde os temas são mais complexos a nível melódico que nos registos anteriores. Talvez, a única falha.

O concerto baseou-se principalmente nas canções dos dois últimos discos de originais. Alternando entre a melodia e o barulho controlado, conseguiram desfilar durante cerca de uma hora, algumas das mais belas canções rock da sua carreira, culminando o concerto com devaneios sonoros e experimentais, (quase que) abalando, assim, a estrutura da sala lisboeta, sempre com um grande sentido de performance em palco.
No fim do concerto, todos os elementos da banda, mostraram-se muito acessiveis e disponíveis, com uma simpatia natural, para a conversa com o público. Impossível não gostar desta banda.

Lobster, é um duo português, de guitarra e bateria. Praticam um rock instrumental agressivo, rápido, mas com grande sentido de melodia. As comparações óbvias são com os Lightning Bolt, mas mais acessíveis a um ouvido menos habituado a estas andanças. Primeira vez que os ouvi e só posso dizer bem. Venha o disco!


Foto tirada e cedida, gentilmente, pelo amigo Ilo.

domingo, junho 04, 2006

Disco do fim de semana



Psychic Ills - Dins

Estes Psychic Ills são nova iorquinos, já existem desde 2003, mas só agora lançam o seu disco de estreia. Por sugestão da mailing list da flur e das boas referências que lá vinham, não hesitei quando vi o disco, trouxe-o para casa. E confirma-se, este cruzamento entre Primal Scream e Spacemen 3, misturado com algum experimentalismo, é das coisas mais cativantes que ouvi nos últimos tempos. Recomendado.

Stuart Staples @ Santiago Alquimista

Casa cheia para ver o homem dos Tindersticks apresentar os seus discos a solo. Durante cerca de uma hora desfilou temas dos dois discos a solo, canções bem construídas, melancólicas, num registo próximo do que os Tindersticks nos habituaram - a voz não deixa pensar noutra coisa -, embora mais despidas, mais simples que as canções dos Tindersticks.
Nota de desagrado para a sala lisboeta, calor infernal e má visibilidade para o palco para dois terços do público. E por 22 euros, exige-se um pouco mais.

E com este calor, já ia umas lapinhas...



Já agora, estas lapas foram comidas a semana passada nas festas da cidade do Funchal. Evento esse que é de louvar e que só peca por ser apenas uma semana por ano.

Fotos avulso



Vi há uns anos uma exposição de fotos tiradas assim, mas ao espelho de uma mota. A ideia vem daí. Não consigo me lembrar do nome do fotógrafo. Alguém sabe?

E os madeirenses em Lisboa...

...agora andam mais contentes. A razão, a reabertura do Campo Pequeno. Não tanto pelo espaço em si, mas sim pelo supermercado que abriu no novo centro comercial do Campo Pequeno. Pertence à famosa cadeia de supermercados regionais Super Sá e finalmente é possível ter em Lisboa, e de uma forma acessível, os muitos e bons produtos madeirenses, como por exemplo, a cerveja Coral, a Brisa Maracujá, a Laranjada, o bolo do caco, o mel de cana, a aguardente de cana,etc. Viva o Sá!!

Alguém...

...já alguma vez tinha ouvido falar de pedir um café sem príncipio? Eu não conhecia. Estes portugueses são bem complicadinhos a pedir cafés.
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