quinta-feira, agosto 31, 2006

Terra à vista!!!



Já vou ao Porto Santo há sete anos consecutivos, mas esta foi a primeira vez que experimentei ir de barco. As outras vezes foram sempre a nado... - brinco, das outras vezes usei o avião. É uma viagem bem agradável de duas horas e meia, com vistas belíssimas da costa sul da Madeira e da aproximação a Porto Santo. Depois de passar a ponta de S. Lourenço (a ponta mais a este da Madeira), o mar tende a ficar revolto. É a chamada zona da travessa. Foi mais ou menos por aqui que a foto foi tirada.

terça-feira, agosto 29, 2006

Discos mais ouvidos nos últimos dias...



Comprei este disco quando saí, em 2000 parece-me. Na altura, e ainda hoje, tornou-se no meu disco preferido dos Morphine, a par do Yes. Ouvi-o vezes sem conta. Depois, emprestei-o, juntamente com outros discos. Vieram os outros, mas este nunca veio. Aí está uma das razões porque já não empresto discos. Pelo que aqui há dias, encontrei-o e não resisti a voltar a comprar. The night é a canção perfeita para ouvir à noite. Like a mirror é outra das preferidas que com a voz sussurrada e a cadência lenta da canção, torna-a numa das canções mais sexys de sempre. Depois há as mais dançaveis Top floor Bottom Buzzer e Good Woman is hard to find. Em resumo, continua a ser um prazer ouvir este disco.



O último disco de Ali Farka, o 'bluesman' do deserto. Não sei dizer qual é o meu disco preferido dele. Mas este começa a aproximar-se disso. A introdução com aquelas guitarras circulares e a voz, que parece nos dar um sermão, na canção Erdi deve ser das melhores canção de abertura de um disco. Depois e até ao fim, é Ali Farka no seu melhor. Ou seja, África no seu melhor. A única coisa que entristece é saber que depois disto não vai haver mais nada. E ainda me entristece mais o facto de não o ter visto ao vivo - ainda por cima porque tinha tudo combinado para lá estar - quando passou por Lisboa, no que parece ter sido um concerto mágico.

Estou parvo!!!

Contaram-me hoje que um amigo meu esteve a fazer greve de fome, durante quase 8 dias, à porta do Banco de Portugal! E nem sei porque razão o fez! Só sei que já não o vejo há uns bons dez anos - a distância e algumas confusões afastaram-nos -, mas conheço-o há mais de 20 e tal anos e apesar de o saber capaz das maiores loucuras, por esta é que não esperava! Nem sei o que pensar!

segunda-feira, agosto 28, 2006

Até já, Porto Santo!



Para trás ficam dias preguiçosos de boa praia, grandes e boas jantaradas todos os dias, noitadas de poncha e cerveja e uma queda de bicicleta. Para o ano quero mais e umas coteveleiras.
Entretanto, continuo a sentir os efeitos da picadela do caracol, pelo que vou ver se apanho mais um bocadinho de sol a ver se esta preguiça passa.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Encerrado para férias!



A gerência informa que a partir de amanhã e durante os próximos dias, as instalações deste tasco estarão fechadas para descanso do pessoal.
Dinheiro, jóias e convites para casar, podem continuar a ser enviados para o sítio do costume. Eu, no entretanto, se tiver tempo, ainda envio uns postais.

quarta-feira, agosto 16, 2006

E a história repete-se!!

À semelhança do que aconteceu o ano passado, este ano também não estou presente em Paredes de Coura. E se no ano passado tinha um cartaz extremamente apelativo, este ano não fica atrás com nomes como Morrissey, Cramps, Bauhaus, Yeah Yeah Yeahs,etc e isto só para destacar os meus preferidos. E para não falar na quantidade de bons amigos que estão lá em cima e com quem apetecia estar. Infelizmente, as férias já marcadas, as minhas e as dos meus colegas, e algum trabalho pendente impedem que me desloque a Paredes. Mas faço aqui a promessa: para o ano, parte das minhas férias serão em função dos festivais, nomeadamente, o de Sines e o de Paredes. Assim fica aqui escrito e assim será!

domingo, agosto 13, 2006

Pelas ruas de Lisboa...

sexta-feira, agosto 11, 2006

Mais um disco perfeito para estas noites quentes...



Trata-se de um disco de 1982. Feito por uma banda do Senegal, a Orchestra Baobab. E chama-se Pirates Choice. A edição que adquiri recentemente, traz para além dos seis temas originais, outros seis temas extras. A música pode ser descrita como uma fusão entre a música cubana e a música africana, mas não poderia ser só isso. Há ainda a juntar a esta mistura, um sentimento melancólico muito forte que a torna única e perfeita para ouvir nestas noites quentes e calmas. A tal não é alheio a introdução de um saxofone mágico em algumas canções. Como está escrito na contra capa do disco, é um daqueles discos perfeitos para levar a ilha deserta, quer se tenha companhia ou não. E a verdade é que acho que nunca encontrei um disco que fizesse tanto sentido levar para uma ilha deserta como este.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Montras II

E já só faltam 10 dias...

Se o arrependimento...

...matasse, este blog não era actualizado desde segunda-feira à noite.

E, de repente,...

...aparece uma canção que diz tudo o que uma pessoa sente.

Ela faz cinema

Quando ela chora
Não sei se é dos olhos para fora
Não sei do que ri
Eu não sei se ela agora
Está fora de si
Ou se é o estilo de uma grande dama
Quando me encara e desata os cabelos
Não sei se ela está mesmo aqui
Quando se joga na minha cama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil
Mas não existe outra igual

Quando ela mente
Não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente
Mais um personagem efêmero
Da sua trama
Quando vestida de preto
Dá-me um beijo seco
Prevejo meu fim
E a cada vez que o perdão
Me clama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queira bem
Porém faz um bem que ninguém
Me faz

Eu não sei
Se ela sabe o que fez
Quando fez o meu peito
Cantar outra vez
Quando ela jura
Não sei por que deus ela jura
Que tem coração
E quando o meu coração
Se inflama
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim

Uma das belas canções do último disco de Chico Buarque, Carioca.

segunda-feira, agosto 07, 2006

E por falar em Porto Santo...



(a foto foi tirada há três anos, acho que o ano passado a placa já não estava, devem ter vendido o avião...)

E já só faltam 12 dias...

Santo doutor



«Campo de Santana, é lá que o temos. Durante muito tempo gozou de memória descansada no livro dos ilustres da nação. Ninguém lhe fazia ondas, dormia o sono dos sábios entre ciprestes a guardarem-lhe a campa fria. Tudo nos conformes, tudo no natural, até que um dia um desesperado da medician abriu a Enciclopédia em Sousa Martins, Professor (1843-1897), e foi o desabar dos céus naquela alma ansiosa: o homem entrou em iluminação. Ao tomar conhecimento do muito que o falecido tinha curado cá na terra, do respeito que o seu saber merecera de todas as academias e da sua bondade exemplar, chamou de urgência mais uns tantos desesperados e, todos à uma, correram para a memória dele. Para a estátua, quero eu dizer. Turvaram-na de nuvens místicas, cobriram-na com pedidos e promessas, e o sábio, que por sinal toda a vida tinha sido hereje confesso, viu-se depois de morto transformado em redentor duma cruzada de estropiados em peregrinações furtivas.»

José Cardoso Pires, em Lisboa Livro de Bordo.

Curioso, não é? Trata-se da estátua do Dr. Sousa Martins, médico do século XIX que de um momento para o outro tornou-se santo milagreiro. Nem o próprio imaginava que algum dia isto ia-lhe acontecer. Eu não conhecia a história, nem a razão de tal devoção. O facto é que há e continua a haver. Muitas das placas que estão na base dá estátua são até muito recentes.

Foda-se!!!

domingo, agosto 06, 2006

Ontem, voltei a comprar um dos discos da minha vida



Tinha a edição anterior que muitas alegrias me deu e que muitas vezes me acompanhou nas minhas noites de desamores e copos. Mas depois de reler o texto sobre as reedições no blog do António Pires, o Raízes e Antenas, e de um amigo meu ter-me dito que esta nova edição trazia um texto de Tom Waits, não resisti e comprei a reedição. E, confirmo o que eu já sabia, é um dos melhores discos de sempre. Continuo fascinado como da primeira vez que ouvi este disco, há largos anos atrás.
Para além do texto do Tom Waits vem ainda uma grande prosa sobre a gravação do disco de David Quantick e que dá uma luz sobre a época em que o disco foi gravado.
Traz ainda 6 canções extra, todas elas enormes. Uma delas, já era incluída na edição anterior, o instrumental a pistol for paddy garcia, que é das canções que mais facilmente me põe à biqueirada e a beber penaltis de uisque.
Ainda pensei em vender a edição anterior, mas não o vou fazer. Este é disco para oferecer a alguém especial!
E era isto! Desculpem lá alguma lamechice, mas não resisti!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Olha, mais um daqueles filmes do ano...



Belo filme. Uma trágico-comédia, se é que se pode ver assim. Conta a história de um casal de escritores que se divorcia e a influência desse divórcio na vida dos filhos adolescentes, nomeadamente a questão da custódia partilhada. Não é fácil para jovens adolescentes que estão a crescer e a tentar encontrar um caminho, passarem a vida a mudar de uma casa para outra e com pais de feitios completamente diferentes.
As interpretações são excelentes, realço a soberba interpretação do filho mais novo, principalmente por não ser um papel muito fácil e com demasiada exposição a questões como a masturbação.
De destacar, entre muitas outras, a cena hilariante com referência à cena final do Acossado (A bout de souffle).

E à hora de almoço...

...descobri que a "Descantiga d'andor" do novo disco dos Gaiteiros de Lisboa é a minha nova canção preferida deles. Quase toda instrumental, com apenas um coro, lá pelo meio, de encantar! Canção enorme!

terça-feira, agosto 01, 2006

Blogs por onde passo!

Lá para baixo, no lado direito do ecran, estão alguns blogs por onde passo. A maior parte são de amigos, outros de desconhecidos, mas são todos de pessoas que respeito e admiro. E já não consigo passar sem saber deles.

P.S.:Não estão todos os blogs por onde passo, mas isto com tempo vai lá!

Já se ouve cá por casa...



Uma maravilha! E vou apenas na segunda audição. Preferidas até agora: "As freiras de Sta. Clara" e "Nem fraco nem forte". Disco para crescer exponencialmente nos próximos tempos.
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