Primeiras impressões sobre a noite passada no Incógnito!

Antes de fazer um rescaldo mais detalhado aqui ficam as primeiras impressões depois da primeira noite a passar som no Incógnito: Muito divertido acima de tudo! Partilhar canções e discos é das coisas mais gratificantes que uma pessoa pode sentir, mas não é uma tarefa nada fácil! Mais complicada se torna, quando se trata da primeira vez e não sabemos bem o que passar ou se o que está a passar está a agradar. Mas, não deixa de ser muito divertido. E isso, julgo ser o que mais importa. E por isso tudo e muito mais, obrigado Rai.

Estão todos convidados...

Largo do Chafariz há muito muito tempo atrás...

Foto, do Largo do Chafariz, no Funchal, de meados ou ínicio do século passado. Foi enviada por um amigo meu e é impressionante como havia tempo para parar e sentar-se ao pé do chafariz. Desde que me lembre, acho que nunca vi tanta gente ali sentada. Mais, é raro ver gente sentada ali.

Disco do dia

Julgo não me enganar se disser que o novo disco da Lisa Germano vai estar em muitas listas dos melhores do ano. Chama-se "In the maybe world" e conta com a participação de Johnny Marr, em algumas faixas, a fazer o que ele sabe fazer melhor: tocar guitarra. E assim, fez-se mais um belo disco para a estação que se avizinha com melodias melancólicas e quentes, com o piano sempre em primeiro plano e sempre com aquela voz meio sussurrada e bonita. Que bonito.



Até agora a minha canção preferida chama-se "into the oblivion". A guitarra de Johnny Marr só entra lá para o fim da canção, mas é das peças musicais maais bonitas que eu ouvi este ano.

Vem aí um grande grande concerto...

É para esgotar, cambada!!

«Acho que se Deus fez alguma coisa melhor que a mulher, fez para Ele.»

(Lupicínio Rodrigues)

Ó nome de Lupicínio apareceu-me pela primeira vez no blog do Homem a Dias. Mas mais recentemente li no livro do Caetano Veloso, "Verdade Tropical", que o considerava um grande cantor de música brasileira, que cantou a mulher e o amor como ninguém. Ainda não ouvi nada dele, mas a julgar por esta frase, com a qual concordo (na maior parte do tempo) é urgente tratar disso. Fica aqui a nota para mim mesmo.

Volver

Almodóvar não falha! Mais um filme e mais uma vez mais um belo filme. Falar sobre a história de um filme de Almodóvar nunca é fácil, mas em poucas palavras posso dizer que trata-se da história de uma familia de mulheres e que mete incesto e crimes passionais. Nada de novo e até de certa forma prevísivel, mas sempre bem filmado e com uma riqueza das personagens impressionante. De ver.

Discos do dia

Para consolar do facto de ter regressado ao trabalho, estava, ontem, por baixo do tapete da entrada uma encomenda da Amazon com os seguintes maravilhosos e belos discos:


Man Man - Six Demon Bag

Provavelmente, um dos meus discos do ano. E um dos mais ouvidos este ano, sem dúvida. Bem dita sejas, Internet, por existires!! Tem um dos mais bonitos jogos de vozes que já ouvi, embalado por música dos balcãs, ainda que fundida com alguma experimentação - olá Animal Collective -, mas sem nunca perder a veia pop. Do melhorzinho que já ouvi este ano.



Dropkick Murphys - Sing Loud Sing Proud

Disco de 2000. Não é novo, mas eu não conhecia. Mas graças a uma bela prosa do António Pires no seu blog, Raízes e Antenas, e devido ao facto de uma das influências serem os Pogues, achei por bem encomendar o disco. E o resultado, é que hoje já ouvi o disco umas quatro ou cinco vezes e estou completamente viciado nisto. É Pogues com guitarras mais pesadas - mais no espirito do punk americano - e a um ritmo bem mais rápido. Muito bom para pular, cantar, beber cerveja e partir copos.

Retratos de família

Será que alguém consegue adivinhar qual deles é o meu avô...

E o que é bom, acaba sempre!

A partir de amanhã, de volta à vidinha do costume.