segunda-feira, janeiro 22, 2007

Hoje, a melhor canção de sempre é...

...a across 110th street de Bobby Womack. Hoje, dia 21 de Janeiro. Ouvi esta canção pela primeira vez no filme do Tarantino. Como muita gente, aposto. E soube logo que ia ser um grande filme só por causa desta canção. Foi daqueles dias raros em que vi dois filmes de seguida no cinema. Isto porque o primeiro filme deve ter sido dos piores filmes que vi na minha vida: o sapatos pretos. Fiquei mesmo mal disposto depois do filme que tive de ir logo ver outro para compensar. E calhou logo ser o Jackie Brown. E bastou ouvir aqueles momentos iniciais da canção para saber que ia ver um dos meus filmes preferidos de sempre. Lembro-me que no dia seguinte andei pelas lojas de discos à procura da banda sonora do filme. Tinha que ter aquilo. Acho que só comprei uma semana depois porque ainda não estava à venda.
A canção tem um feeling do caraças e um refrão completamente viciante. Acho que posso dizer que foi esta canção e o filme Jackie Brown que me levou a querer conhecer mais música soul. E desde então tenho tentado conhecer mais e mais. Mas não tem sido fácil, pois passado tanto tempo só neste fim de semana é que conheci mais coisas do Bobby womack, graças a uma maravilhosa compilação que comprei. O homem tem tanta coisa boa, i dont wanna be hurt by ya love again, i can't understand it,...Mais, fiquei a saber que a california dreaming é dele. Um daqueles clássicos e eu não sabia que era dele. Porra, o tempo que eu tenho perdido!!!
Bom, mas chega de paleio, aqui fica a canção que me levou ao homem, para quem não conhece:

Across 110th street - Bobby Womack

terça-feira, janeiro 09, 2007

Os meus discos do ano 2006

Bom, não quero ficar para trás nestas coisas das listas, mas por enquanto fica só uma lista geral dos discos. Os 10 primeiros estão ordenados. A partir do 11º coloquei por ordem alfabética. não tive pachorra para andar a decidir lugares. Mas dos discos editados em 2006, estes foram os que mais me entusiasmaram. Alguns foram campeões de audições, como o de liars, o de beirut, o de sonic youth, o da lisa germano, o de man man...mas tal não quer dizer que tenha gostado mais de um do que de outro. Um exemplo flagrante é ter metido muitos discos que só ouvi muito recentemente nos lugares cimeiros, caso de beach house, black angels e wolf eyes. Mas pronto, chega de paleio, aqui fica a lista:

01 liars - drums not dead
02 beach house - beach house
03 lisa germano - in the maybe world
04 black angels - passover
05 califone - roots and crowns
06 carlos bica - believer
07 man man - six demon bag
08 toumani diabaté's symmetric orchestra - boulevard de l'independance
09 joanna newsom - ys
10 wolf eyes - human animal

11 ali farka touré - savane
12 beirut - gulag orkestar
13 bunnyranch - luna dance
14 chico buarque - carioca
15 comets on fire - avatar
16 current 93 - black ships ate the sky
17 gaiteiros de lisboa - sátiro
18 keith fullerton whitman - lisbon
19 marisa monte - infinito particular
20 psychic ills - dins
21 red krayola - introduction
22 sam the kid - pratica(mente)
23 scott walker - drift
24 sérgio godinho - ligação directa
25 six organs of admitance - the sun awakens
26 sonic youth - rather ripped
27 tartit - abacabox
28 tom waits - orphans
29 uxu kalhus - a revolta dos badalos
30 white magic - dat rosa

domingo, janeiro 07, 2007

Cuidado com o prof. Bambo!!



Encontrei este cartaz pela primeira vez hoje. Aqui na zona das Picoas. Não faço a mínima ideia se já está afixado há muito tempo, mas parecia-me que não. Nem sei se está espalhado por toda a Lisboa, mas uma coisa é certa, parece que alguém não ficou muito satisfeito com os serviços do prof. Bambo...

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ok, não foi um concerto de Ramones...

...mas deve ter estado próximo. O vocalista até parecia o Joey Ramone. Tocaram os clássicos praticamente todos. E canções como aquelas são intemporais e puseram a malta toda em euforia a pular, a cantar, a voar, enfim... não sei se tocaram as 30 canções, mas se não foi andou lá perto. Dois encores. Acabaram com o do you remember rock'n'roll radio e uma versão do what a wonderful world. Um fim um pouco morninho, para um concerto bastante enérgico.

Ironia das ironias, quase que praticamente não se via o único Ramone original, Marky Ramone, escondido que estava atrás da bateria. Mas com jeitinho e uns empurrões lá na frente, lá consegui vê-lo. Não é todos os dias que se vê um Ramone vivo.

A primeira parte esteve a cargo de Vicious 5. Que souberam dar mais um concerto exemplar. Nenhum reparo a fazer, estes rapazes continuam a dar concertos com uma entrega tal que é impossível um gajo não se deixar entregar com eles. Não aconteceu ontem, mas não foi culpa dos Vicious 5.

Um dos discos do ano que acabou...



Falo do último de Wolf Eyes. Chama-se Human Animal. Fui adiando, adiando, adiando e acabei só ouvindo ontem. E digo já com toda a certeza que entrará na lista dos 10 mais de 2006, lista esta que ainda não fiz.
Não é um disco fácil de ouvir à primeira, tal como nenhum de Wolf Eyes é, mas depois de adaptarmos os ouvidos a este noise-metal-industrial, torna-se realmente viciante. É um verdadeiro vendaval sónico. Para quem não conhece, sugiro uma visita ao myspace deles e oiçam a faixa "The driller". Se não gostarem à primeira, insistam. É todo um novo mundo.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Hoje há Ramones...

...ou melhor, hoje há Marky Ramone, antigo baterista dos míticos Ramones. No Santiago Alquimista com a primeira parte a pertencer aos nossos Vicous 5. Marky Ramone não pertencia à formação original, mas esteve lá tempo suficiente para viver muitos dos episódios mais importantes da vida da banda, portanto vem com legitimidade suficiente para nos por a saltar e a dançar com 30 canções que fizeram história, bem como para nos contar um pouco dessa história. Espera-se o melhor.

Fim de ano 2005

Não, não é engano. É mesmo porque tinha estas fotos guardadas há mais de um anno e nunca as tinha mostrado. As fotos que tirei nesta última passagem de ano ficaram um pouco tremidas e desfocadas. Não é fácil tirar fotos à noite, com uma garrafa de champagne na mão, copo noutra e ainda a máquina fotográfica. Alguma coisa tinha que ficar mal, isto para não falar que nem cheguei a comer as passas. Mas pronto, ficam aqui estas fotos do fogo de artíficio do ano anterior, que apesar de só este ano ter entrado no livro do Guiness, é igualmente belo.

















Para o ano há mais. E talvez com uma outra perspectiva. A ver vamos.
Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com