E com esta o Bill já pode ir a Sines...

Ok, confesso que exagero! Mas que o lado B extraído do single Diamond Dancer do novo disco de Bill Callahan invoca África, lá isso ninguém me tira. Se tiverem dúvidas, oiçam aqui. A canção chama-se Taken e as guitarras e a percussão levam-na até aos trópicos. É uma das canções de amor mais auto-depreciativas de sempre, coisa que me agrada sempre, visto que como bom filho dos 80s, tenho a minha costela miserabilista bem desenvolvida. E como não poderia deixar de ser, é uma canção belíssima.

O mestre disse e escreveu há muito tempo atrás...

...mas continua a ser válido:

«A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.»

MEC, Elogio ao amor. É sempre bom recordar bonitas verdades como estas. Bendito, quem de vez em quando me infecta o mail com pérolas destas.

Primavera Sound

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Acho que não são precisos mais argumentos para explicar a razão porque decidi ir este ano a este festival.

E a grande recuperação do dia vai para...

O enorme Roy Orbison e o seu primeiro disco "Roy Orbison Sings Lonely and Blue" e que já trazia duas das suas maiores canções de sempre: Only the Lonely e Blue Angel, sendo que esta última é uma das minhas favoritas dele. Só tinha estas canções em compilações, mas encontrei hoje uma reedição do primeiro disco e não resisti a trazê-lo.

No meu caso, é bem capaz de ser o principal atractivo...

A foto anterior foi tirada a uma página da revista Rotas & Destinos. E refere que um dos atractivos do festival Creamfields Lisboa será jantar no céu!!! Ao que parece há uma empresa espcializada nisso. Chama-se mesmo, Dinner in the Sky, e o conceito é acima de tudo originalisssimo.
Deixo aqui o pequeno texto, para quem não consiga ler na foto acima:

«A música é o principal atractivo mas o Festival Creamfields Lisboa (www.creamfields.sapo.pt), que se realiza no Parque da Bela Vista a 19 de Maio, não se fica por aí: uma das experiências imperdíveis será jantar no Dinner In The Sky, ou seja, numa mesa de 22 lugares suspensa a 50 metros! As cadeiras têm cintos semelhantes aos das montanhas russas, pelo que, segundo a organização, a segurança está garantida.»

Começo seriamente a ponderar ir ao festival só por causa de experimentar isto!!

Porque se não fosse o 25 de Abril...

...eu não podia dizer as caralhadas que digo aqui, há que assinalar sempre este dia. Apesar de que nos anos anteriores, devo me ter esquecido...enfim...mas viva a liberdade, viva o 25 de Abril!!!

E desde Domingo que esta canção não me sai da cabeça...

I'll be on the water

Thinking of you
There's lightning bolts in my chest
I know you know
I think our love is the best

If you have to stay
I'll be on the water
Catching the next wave
You can meet me where it breaks

Dream, dream, dream
Dream, dream, dream

É dos Akron/Family. Está no primeiro disco. E foi a canção que encerrou o concerto de Domingo passado. É uma das canções mais bonitas dos Akron/Family, com uma letra que evoca um amor bonito, disponível e sempre presente e cuja melodia dá uma sensação de paz e tranquilidade. Um dos muitos momentos mágicos do concerto e que ainda por cima foi acompanhado pelo público a imitar o barulho do mar. Assim, tshhhhhhhhhhaaaaaa...

Melhor concerto de sempre?

Provavelmente. Falo do concerto de Akron/Family, de ontem à noite, no Musicbox, ali para os lados do Cais do Sodré. Do gospel ao afrobeat, de tudo houve e em ambiente de enorme festa. Tocaram temas de todos os discos já editados e dos que estão por editar. Tivesse eu 15 anos e este concerto tinha mudado a minha vida!!!
Aqui ficam algumas fotos do que se passou ontem:

Combinação perfeita

Escutar o disco a solo de Thom Yorke, o Eraser, em casa, com uma boa janela para a rua, num dia com chuva, muita chuva e alguma trovoada. Assim, como hoje.



P.S.: Merda, custou tanto a sair de casa depois do almoço...

Dias da música

Começam hoje os "Dias da música" no CCB com cerca de 66 concertos divididos pelos dias 20, 21 e 22 de Abril e cujo programa este ano pretende homenagear o piano. Para mais informações, ide aqui. Particularidade engraçada, vão estar dísponiveis uma série de pianos verticais acessíveis a todo o público para que possam literalmente brincar e para que haja uma maior participação por parte do público no festival. Bela ideia!
Eu, graças a um amigo meu, vou no Domingo ver o seguinte concerto:

Pascal Rogé
FAURÉ Nocturno Op. 33
SATIE 2 Gnossiennes 3 e 5
DEBUSSY Estampes
Pagodes \ La soirée dans grenade \ Jardins sou la pluie
RAVEL Sonatina
POULENC 3 Peças Pastorale \ Hymne \ Toccata

Um pouco de poesia para animar o dia!

Já há muito tempo que não volto a Daniel Maia-Pinto Rodrigues. Aliás, se bem me lembro também só o tinha referido uma vez aqui no blog, a propósito de um livro de poemas chamado Malva 62 que me tinha encantado. Mas como nunca é demais referi-lo e como eu engraço particularmente com o humor dos seus poemas, aqui fica um bem engraçado.

O Grande Tocador de Xilofone

No primeiro dia
vou, ainda que de lampejo, a dar um beijo
toca o telefone
Vou a levantar a tampa da retrete
toca o telefone
Vou a meter a boca no pão com queijo
toca o telefone
Vou o espírito libertar ouvindo os Roxette
toca o telefone
Vou tocar uma pívia
toca o telefone
Vou tocar xilofone
toca o telefone
Vou a constatar que o telefone está sempre a tocar
toca o telefone

No segundo dia
saí para desanuviar
encontrei-te
a tomar café com leite
e dei-te o meu telefone
No terceiro dia
estive atento ao telefone
mas o telefone não te trouxe
No quarto dia
desliguei o telefone


E eis-nos chegados ao quinto e último dia
dos dias que referirei
e tanto estes dias, como também este textozinho
vão necessitar de um final
Qual escolheis
o final que termina bem
ou o final que termina mal?
Assinalo que elaborei mais
aquele que termina bem
Repito a pergunta
qual dos dois escolheis?
Para quem ainda não decidiu
eu vou expressar os dois finais
O que termina mal é assim
basicamente
ao quinto dia
saí para desanuviar
e todos vós me vistes, basicamente
Por sua vez o que termina bem
é
ao quinto dia
saí para desanuviar
saí para desanuviar mas é o raio!
encontrei -te
levei-te, trouxe-te e levei-te
levantámos a tampa da retrete
estilhaçámos ao som dos Roxette
percutimos o xilofone
cuspimos no telefone
demos um beijo, que não de lampejo
animámos o já vivido, amámos o divertido
metendo a boca e o nariz no queijo derretido

Daniel Maia-Pinto Rodrigues
O Afastamento Está Ali Sentado
quasi

Para quem gosta de cinema...

...começa hoje o Indie Lisboa. Podem ver a programação aqui. A ver se desta vez bato o meu record pessoal de visualização de filmes no Indie Lisboa. Coisa que não é dificil, pois em média só tenho visto um filme por cada festival.
Para já, tenho como objectivo ver os seguintes filmes:

-A scanner darkly de Richard Linklater, filme de animação baseado num romance de Philip K. Dick;

-Fay Grim de Hal Hartley, não sei de que trata, mas pronto, é de Hal Hartley;

-Filhos do tédio + Sonic Youth "Do you believe in rapture?";

...e mais um ou outro que apeteça ver pelas sugestões da imprensa.

Boa noticia do dia!

Para além do concerto no festival de Oeiras, os Beastie Boys vão dar um outro concerto na Aula Magna, no dia seguinte, dia 11 de Junho, em que tocarão temas instrumentais apenas. Sendo muito provável que sejam tocados temas deste fantástico disco:



Disco exclusivamente instrumental, muito easy-listening que contrasta com a maior parte da obra dos Beastie Boys. E que é perfeito para estas tardes de Verão.

O Inominável sugere...

...uma ida ao cinema para ir ver o Caimão, o novo filme de Nanni Moretti.



Conta a história de um produtor de cinema à beira da falência e com uma crise familiar que tenta financiar a realização de um filme sobre Berlusconi, basicamente. Como sempre, as coisas não são fáceis, nunca são, principalmente nas condições atrás escritas. E bom, acaba por ser hilariante. Primeiro filme bem disposto do ano com qualidade.
E por causa deste filme, vim para casa ouvir os dois discos de Tonino Carotone que tenho e que acho que são os únicos que editou também. Discos estes que evocam o italiano castiço, apaixonado, mas fodido.

Apontem nas vossas agendas...

...Akron/Family, dia 22 de Abril de 2007, pelas 22 horas, no Musicbox, ali para os lados do Cais do Sodré. Custa 10 euricos e o concerto promete ser inesquecível. E não é desculpa, não ir por não os conhecer. Mas se insistirem nessa desculpa, têm bom remédio, pois o vizinho e amigo Vítor foi à procura de uns videos no youtube que dão um cheirinho do que são os Akron/family.

Há por aqui algum interpretador de sonhos?

Hoje sonhei com os Sonic Youth. Sonhei que tinha ver um concerto deles, pasme-se, na Madeira!!! Não estava muita gente, nem sei bem em que sítio era, mas tinha uma bela vista para o mar. Estava de dia e os Sonic Youth iam tocar três horas com intervalo pelo meio. No intervalo, estive a falar com Lee Ranaldo, apesar de não me conseseguir lembrar sobre o que falamos, mas tenho a sensação que ficamos amigos. Depois, não assisti à segunda parte do concerto, pois tinha de ir para casa, porque no dia seguinte ia para Miami!!? Mas esta merda faz algum sentido? O que é que o meu subconsciente me está a querer dizer? Foda-se, alguém que me explique!!

Vidas passadas.

Segundo notícia, de hoje, do Público, está disponível aqui a lista de passageiros do Titanic. Só estará disponivel gratuitamente durante uma semana, mas é necessário fazer o registo. Eu ainda não consegui ver, não sei se por causa da ligação aqui no trabalho, se é mesmo a página que não está a funcionar bem, mas não deixo de ter alguma curiosidade em ver. Mas o mais importante disto tudo nem é a lista de passageiros do Titanic, mas sim a ideia do site, que ensina a construir a árvore genealógica e que ainda disponibiliza os census de todas as pessoas nascidas em Inglaterra de 1656 até 2004. Interessante, não é?

Acho que sou claustrofóbico!!!

Ontem, ao ver o filme-documentário sobre o possível túmulo de Cristo, deparei-me com uma ansiedade terrível, quando o arqueólogo principal tem de passar por um buraco, que devia ter uns 40 cm de largura por 20 cm de altura, para entrar no túmulo. Não era eu que estava lá, mas porra, só me imaginava a ter de passar por aquele buraco! E essa merda, assusta-me!

E se isto fosse um programa de rádio...

...eu dizia qualquer coisa como são 9h50 da manhã, o dia está lindo e agora vamos dançar com Michael Jackson e o seu Off the Wall. Como não é, fico-me por isto.

Má noticia do dia!!

Acabou o 6ª!! Suplemento cultural do Diário de Noticias teve a semana passada a última aparição. E a parte cultural será integrada nas páginas do Diário, sendo que à sexta-feira, esta será mais alargada. Mas, quase de certeza, mais reduzida! Enfim, é com atitudes destas que se promove ainda mais o gosto pela cultura... Miséria!!!

E há 46 anos neste mesmo dia...

..., 12 de Abril, Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa ao planeta, afirmando pela primeira vez que a terra é azul. O google assinala a data. E eu também, porque achei engraçado às razões para ter sido escolhido para ser o primeiro a ir ao espaço: ora bem, segundo a wikipédia, foi escolhido «pela sua excelente performance nos treinos, sua origem camponesa – que contava pontos no sistema comunista - sua personalidade magnética e esfuziante, e principalmente devido às suas características físicas – ele tinha 1,57 de altura». Só quero salientar isto: 1,57m!!?
Infelizmente, depois do reconhecimento e glória, o homem meteu-se nos copos. Tendo morrido mais tarde num vôo de treinamento de rotina, num acidente nunca devidamente explicado, segundo, mais uma vez, a wikipédia.

Panda Bear em B.leza

Não se pode exigir muito de uma foto tirada com o telemóvel num sítio escuro, mas dá para ver que Panda Bear só com a sua máquina faz mais música que muitas orquestras juntas. Quer dizer, não dá para ver, mas tentem imaginar que sim. Porque é mesmo. Durante uma boa hora e picos, Panda Bear transporta-nos por vários ambientes desde a praia até à selva interior africana, sempre sem interrupções, culminando com uma versão extendida da canção Bros, em que ao vivo, nota-se ainda mais as sucessivas camadas sonoras que vão compondo a canção, tornando-a em algo de grandioso. Concerto do ano? Um dos, pelo menos.
Em jeito de bónus, aqui fica a peça central do último disco de Panda Bear, Person Pitch. Chama-se Bros e tem doze minutos de duração. Doze minutinhos apenas. Mas, provavelmente, são os vossos doze melhores minutos musicais de hoje.

E agora...

...chega de pausas e de reclamações, logo à noite, no B.leza há concerto de Panda Bear, membro dos Animal Collective. Panda Bear vai apresentar o seu novo disco "Person Pitch" e é um disco que por falta de tempo e de uma melhor descrição é encantador e que a cada nova audição, mostra sons novos e escondidos. Estarei por lá para ver como é que o disco é transposto para o palco.
E agora, vou fazer pela vida!
Bom dia a todos!

Pausa para reclamar II

Malditos táxistas que puxam o banco do passageiro do lado todo para a frente para que os passageiros que viajam nos bancos detrás não vejam o táximetro. E por mais que um gajo se esforce, não consegue ver a máquina a contar. Aconteceu-me isso hoje e apesar de que deve ter sido uma das poucas vezes em que apanhei um táxista simpático, sinto que fui aldrabado. Deve ter sido extra pela simpatia.

Pausa para reclamar I

Nunca foi muito rápido, mas agora está insuportável. E não o digo por uma ou duas vezes, tem sido quase sempre. Falo do tempo de espera das malas no aeroporto de Lisboa. Hoje esperei quase uma hora para que saísse a primeira mala!!! Bem sei que o aeroporto de Lisboa está a rebentar pelas costuras e que há falta de pessoal, mas diga-se também há uma grande falta de organização. Enfim.

Pôr do sol do dia 10 de Abril de 2007

Amanhã, já não vou ter direito a isto. Amanhã, volta-se à vidinha do costume.

«We're half-awake in a fake empire...»

O novo single dos National chama-se Fake Empire e hoje teve em alta rotação no leitor mp3. Quem quiser ouvir, está aqui para download. Cuidado, esta canção não serve para todas as ocasiões.

O Inominável recomenda...

...ler a obra integral de W. G. Sebald. Já li praticamente todos. Não são muitos. Pelos menos, só estão traduzidos para português os seguintes: Austerlitz, Os Emigrantes, História Natural da Destruição, Vertigens e Os Anéis de Saturno. Hoje acabei de ler o Vertigens e o fascinio foi tanto que arranjei Os Anéis de Saturno e comecei a lê-lo.
Eu não sei bem o que dizer dos livros dele, mas uma boa descrição talvez seja uma mistura de ficção com realidade e relato de viagem, sempre com toques autobiográficos. Não posso dizer que sejam livros fáceis de ler, devido a ter passagens muito descritivas que podem levar o leitor a chatear-se com tal, mas insistindo, é compensador. Fica a sugestão. Livro preferido, talvez seja o Austerlitz, história de um homem chamado Austerlitz que fugiu da Alemanha para França por altura do inicio da segunda guerra mundial e que procura saber as suas verdadeiras origens. Mas para começar, talvez o melhor seja Os Emigrantes, que como o próprio nome indica conta histórias de pessoas deslocadas do seu país Natal, neste caso são 4 histórias.

O mar estrelado já não é o que era...

Há uns bons anos atrás era frequente ver, à noite, em frente à baía do Funchal, um verdadeiro mar de estrelas, provocado pelos barcos que saiam à noite para a pesca. Era das coisas que mais me encantava! Hoje, reparei, contam-se pelos dedos o número de barcos. Algo se perdeu! Ou sou eu que tenho de deixar de ser saudosista!

Por hoje, resta-me desejar...

...um bom domingo de Páscoa. Aqui já cheira a cabrito assado. Tudo indica que será um belo domingo. Sejam felizes e não engordem - se conseguirem.

Pronto, estou disposto a engolir tudo o que disse sobre...

...o novo disco dos !!!, Myth Takes.



Finalmente, o disco conquistou-me. E conquistou-me, definitivamente, hoje, a quando do jogging matinal. Começo a pensar que o jogging funciona um pouco como ouvir música no carro. O facto de estar em movimento e concentrado apenas na música é muito importante. Acho eu. Se não for isso, não sei bem o que é, mas se alguém souber, que explique que eu agradecia muito. Mas voltando ao disco, cheguei a dizer que era o pior dos três por ser mais acessível, com canções mais curtas e mais cantoroláveis. Mas o facto é que o disco só tem a ganhar com isso, pois é muito mais eclético que os anteriores. Notando-se ainda grande influência dos Can, banda de krautrock alemã dos anos 70, influência esta que é sempre recomendável e bem-vinda. Mais um grande disco para este ano de 2007. E ainda vamos em Abril.

E neste Domingo de Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre esta casa...

...e partiu uma travessa!! Sacana!! Ou isso, ou foi alguma tensão que fez com que a travessa se partisse aos bocadinhos como se alguém lhe tivesse dado com um martelo ou ainda como se costuma dizer foi "um ar que passou". O facto é que acordei com o estrondo dos estilhaços. E isso eu não perdoo. Não sei a resposta para o que aconteceu, mas como dizia o outro entre a realidade e a lenda, escolhe-se sempre a lenda. Neste caso, culpa-se o Espirito Santo. Tem mais piada!

Recuperações do dia...

...para acompanhar a trovoada e a chuvada que se fez sentir esta noite no Funchal:


Underworld - Second Toughest in the enfants
e


Goldie - Timeless

Começando, por este último, nunca entrei muito no drum'n'bass, mas apanhei este disco na altura certa. Não conheço mais nada de Goldie, mas este disco é um clássico e como todo o clássico continua actual hoje em dia, nunca as batidas drum'n'bass e a soul encaixaram tão bem.
Os Underworld foram e são uma das minhas bandas preferidas da música de dança. Conseguiram unir a energia do rock com as batidas house mais dançáveis. Neste segundo disco aproximam-se mais do drum'n'bass. Impossível resistir a faixas como Juanita ou pearls girl. Autênticos hinos da música de dança. E como se sabe não há nada melhor do que dançar para afugentar o mau tempo ou, pelo menos, para ignorá-lo.

Sagrada Páscoa...

...pelas benditas férias que me proporcionas!!! A partir de logo à tarde, começo as primeiras férias do ano. A roupa, os livros e os discos estão escolhidos. O destino também: Madeira, pois, claro! Agora só falta dar cinco horas da tarde para, sem olhar para trás, pôr-me a milhas do trabalho.
Porra, acho que já desde os primeiros anos de faculdade que não sentia tanta vontade em voltar à terrinha! Preparem-se! Vou e vou cheio de pica, rraaauuuuuuuuuu...

São os maiores!!!

Foto:PUBLICO.PT

Resposta do Gato Fedorento aos cartazes xenófobos do PNR no Marquês de Pombal. Lindo!

«Um bom livro é algo que nos lembra o mundo inteiro»

Diz uma das personagens do livro "A vida nova" de Orhan Pamuk, o último prémio nobel da literatura. E não é que ele é capaz de ter muita razão!!

Aaah!!! Então é por isso...

«Dizem as lendas locais, que a mulher de Tamerlão, Bibi, decidiu mandar construir uma mesquita em honra do marido e assim mostrar-lhe o seu amor, mas o arquitecto responsável pela obra apaixonou-se por ela e disse que só acabava a obra se ela lhe desse um beijo. Quando Tamerlão regressou e soube do sucedido mandou enforcar o arquitecto e ordenou que todas as mulheres passassem a usar véu para não tentarem os homens. Tamerlão morreu em 1405 quando pretendia partir para a conquista da China. Os seus seguidores colocaram o corpo no mausoléu Gur Amir, e juntaram-lhe uma inscrição onde se lê: “Quem perturbar o descanso do morto desencadeará uma guerra feroz”. Durante cinco séculos ninguém se atreveu a fazê-lo, até 1941, quando arqueólogos soviéticos encontraram os restos mortais de um homem de constituição forte, crânio mongol, barba ruiva. A profecia cumpriu-se e, poucas semanas, depois a Alemanha de Hitler invadia a União Soviética de Estaline.»

Excerto de um texto sobre o Usbequistão que me apareceu no mail.

Portugal - Um retrato social

Finalmente, a televisão pública a prestar verdadeiro serviço público com a exibição de uma excelente série de documentários, feita por António Barreto, que retrata a evolução da sociedade portuguesa contemporânea nas últimas décadas. Debruça-se sobre assuntos como a educação, a indústria, a saúde, etc, mostrando quer a parte negativa, quer a parte positiva, e tentando acima de tudo ser factual e não tendencioso. Hoje passou o segundo episódio. São sete no todo. Por isso, não percam os restantes cinco. Passa às terças, no canal 1, assim logo depois do telejornal. Vale a pena!

Coisas que me irritam...

Leio no Metro de hoje que um estudo britânico indica que a probabilidade de sofrer perturbações mentais e depressões aumenta nas pessoas que fazem frequentemente voos de longo curso. Isto é particularmente grave para as equipas de bordo das companhias áereas, como seria de esperar. Até aqui nada a apontar. O que me irritou foi a resposta de um jovem comissário de bordo de 26 anos, quando questionado sobre este assunto, que respondeu que não acreditava no estudo, pois nunca sentiu nada!! Este deve pensar que está sozinho neste mundo!!! Irra, que gente egoísta e centrada em si mesmo!

Arthur Russell diz sempre o que eu gostava de saber escrever!

Lucky cloud your sky
A little rain
A lot of fun
One kiss and I go overboard

O inominável sugere...

...uma ida ao Quebec e uma estadia no Ice Hotel. Um hotel feito de gelo e que só existe durante o Inverno, pelo que a arquitectura é renovada todos os anos, sendo sempre diferente. Ou seja, uma experiência única. Como se isso não bastasse, o serviço é de luxo. E mais, ninguém me tira da cabeça que um quarto como este não é do mais romântico que há:

Momento fútil da noite!

Não resisti e encomendei esta t-shirt:



É dos Animal Collective.

"You can't hide... your love away from me! Hey!"

De há uns dias para cá tenho feito jogging ao som da faixa de 45 minutos que James Murphy, o patrão dos LCD Soundsystem, gravou para a Nike. Quase no principio, ele canta a frase acima com uma voz mais soul que as grandes vozes soul. E isso entranha-se na cabeça de tal forma que dou por mim a acordar com isto em loop na cabeça.
Enfim, James Murphy é um génio, nada a fazer!

E que tal uma snifadela de Oxigénio?

A noticia vinha no suplemento Fugas do Público no Sábado passado. É a proposta de um bar novo em Barcelona. Chama-se Shadow Lounge Bar. E tem como novidade o facto de disponibilizar bombas de oxigénio para inalar e com vários aromas diferentes. Ao que parece faz bem. E ainda tem a vantagem de suavizar a ressaca. É desta que volto a Barcelona.
Mais informações, aqui.

Passadeira para músicos apenas!

Um inominável na cidade!

Um graffiti ali para os lados dos Amoreiras. Assim, como quem vem de Campolide. É uma parede magnifica para graffitis. É pena é a porcaria dos tags que os graffiteiros têm a mania de fazerem e que estraga magníficos desenhos.



Rua Ferreira Borges. Para quem não sabe fica em Campo de Ourique. E é uma rua linda com árvores de ambos os lados, como já não há muitas.



Ora bem, e aqui é o fim de um dos lados da Ferreira Borges. Descendo, vão dar à Basilica da Estrela. E indo para o lado direito, vão dar ao cemitério dos Prazeres. E é nessa direcção que vamos.



Foto um bocado escura. Mas não deu para melhor. É a igreja do Santo Condestável. Gira, não é? Não entrei.



Já não ia a um cemitério há muito tempo. Tem para mais de 20 anos. Lembro-me que sempre me arrepiou um bocado. E continua a arrepiar. Não tirei fotos no cemitério. Mas tirei fotos a partir do cemitério. E esta é a vista que se tem do cemitério dos Prazeres em Lisboa. Belo sítio para descansar, não?

Au Revoir Simone

Não foi há muito tempo que ouvi este nome pela primeira vez. Foi há coisa de um mês quando ia a caminho de Santa Apolónia de táxi. No rádio, já nem sei em que estação é que era, alguém falava de uma banda nova, ou relativamente nova, que era a nova banda preferida de David Lynch, que é sempre uma opinião de peso. Passaram duas canções que me ficaram no ouvido. Registei o nome no telemóvel, mas depois esqueci. Até ontem. Ontem, quando fui à FLUR, para quem não sabe, magnifica loja de discos em Santa Apolónia - olha, outra vez Santa Apolónia, engraçado - encontrei o último disco das meninas Au Revoir Simone. Decidi ouvir e não é que o disco é bem bom para quem gosta de pop com um travezito a Stereolab?? Trouxe logo e deixei-me enfeitiçar pelas melodias das 3 nova-iorquinas. Faixas que não me saiem da cabeça, Sad Song, The Lucky One e Dark Halls. Se quiserem ouvir alguma coisa, nada como ir até ao myspace das meninas. Para poupar-vos tempo de procura, podem clicar aqui.