domingo, julho 11, 2004

O Inominável no Meco.

A segunda vez que lá vou. E nem sequer estava a pensar ir. Um amigo, uma ex-namorada dele e um bocadinho de sorte e foi mais que suficiente para nos pormos a caminho do Meco. Com a experiência que tenho de festivais, o do Meco é sem dúvida, o que tem atraído mais a chamada "beautiful people". Mulheres bonitas por todo o lado. E só por isso já vale a ida ao Meco. É claro, há, também, uma grande concentração de paneleiros. Enfim, nem tudo é perfeito.

Mas apesar de tudo este ano esteve longe da enchente do ano passado. Existem razões para isso e o cartaz era a maior. Não que fosse mau. Não tinha era nomes como Bjork e Moby para atrair as multidões. Mas tinha Moloko e Herbert. Nomes mais que suficientes para eu ir até lá. Tinha ainda Peaches, mas para essa não há grande paciência. Moloko já os tinha visto. E tinha ficado impressionado com a presença em palco. Desta vez, excederam-se. Presença fortíssima em palco e a contagiar tudo e todos. Momentos altos, "Sing it back" e "The time is now", como não poderia deixar de ser.
Herbert é um senhor. E um mestre do sampler. E com a ajuda da "big band" produziu um dos concertos mais originais que já vi. Criando e reproduzindo sons na hora usando as mais diversas fontes, como o barulho de uma colher a tocar num copo, um jornal a ser rasgado, um sopro de um balão, etc. Só visto e ouvido. Muito bom. Quanto a Peaches não houve paciência para ver o concerto todo. Aborrecido e desinteressante. As tendas de dança estavam muito mais interessantes.
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