terça-feira, novembro 23, 2004

E que tal irmos lá fora fumar um cigarrinho?

Ao que parece, em breve, vamos ser confrontados com a proibição de fumar em locais fechados. Pelo que tenho ouvido e lido, a maior parte das pessoas, fumadores e não fumadores, concordam com estas medidas. Pouca gente gosta de inalar fumo obrigado. Até mesmo os fumadores. O problema surge quando se fala da proibição nos bares e discotecas. É aqui que aparecem os fundamentalistas de ambas as partes. A queixa mais ouvida, da parte fumadora, é a de que também têm o direito a fumar. E da outra parte, o grande argumento, e que é sempre o mesmo para qualquer sítio, é de que é preciso proteger os não fumadores, principalmente em sítios tão fechados com são os bares e discotecas. Este fundamentalismo de ambas as partes é sempre mau. Cega as pessoas. Mas nesta situação, também não vejo meio termo. Não fumo a tempo inteiro, mas gosto de dar as minhas passas, principalmente quando saio à noite. Não é sempre, só muito de vez em quando. Pelo que compreendo ambos os pontos de vista. Mas a minha tendência é dar razão aos não fumadores. A saúde é o mais importante, a nossa e a dos outros. É certo que vou ter saudades daqueles cigarrinhos à noite, no meio da pista de dança ou a tentar fazer pose para a miúda gira, mas também não é por isso que vou deixar de ter noites divertidas, pelo menos, enquanto não proibirem o álcool. Mas já estou a analisar alternativas giras como o título deste post deixa antever.
Mas brincadeiras à parte, não sei como vão aplicar a lei. Se a vão conseguir aplicar ou não. Ou de que forma vão obrigar as pessoas a cumpri-la. Não sei nada disto. Mas espero que não aconteça o mesmo que no metro, em que os avisos de proibição são completamente ignorados. Mas, pronto, estou novamente a ser injusto, os dos consultórios médicos são respeitados.
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