domingo, novembro 07, 2004

Ciência, a quanto obrigas?

«Newton era decididamente uma figura estranha - estraordinariamente brilhante, mas solitário, sem alegria, quezilento até ao limite da paranóia e muito distraído (era pessoa para acordar, sentar-se na cama e ficar a pensar durante horas seguidas, sem sequer se aperceber disso), e capaz das extravagâncias mais fascinantes. Criou o seu próprio laboratório, o primeiro de Cambridge, mas depois lançou-se nas mais estranhas experências. Uma vez espetou uma sovela - uma agulha para coser couro - numa das órbitas e pôs-se a esfregá-la, fazendo-a rodar "entre o olho e o osso, o mais próximo possível da parte detrás do olho", só para ver o que aconteceria.»

in "Breve história de quase tudo" de Bill Bryson.
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