quinta-feira, setembro 30, 2004

28 de Setembro



Este miúdo agradece os votos de parabéns recebidos. E agradece, principalmente, a sua mãe. Obrigado.

Coisas que me irritam...

Ouvir um informático a dizer "data" em vez de dados. Isto não é descriminação, mas coincidência ou não, são sempre os informáticos que o dizem na maior parte das vezes. E geralmente, são pessoas mais velhas, na casa dos trinta, quarenta e caminhando largamente para cima. Começo a ficar habituado. O que é mau. É que se não houvesse qualquer tradução para português, ainda vá que não vá. Mas há. E o pior de tudo , é que 'dados' em inglês é 'data', que também é uma palavra portuguesa, podendo levar à origem de certas confusões. Foi o que aconteceu comigo, que há meia dúzia de dias atrás, fiquei confuso a pensar no que um colega meu estava a tentar dizer-me. Era uma coisa assim do género: "A data não está a chegar correctamente"...

domingo, setembro 26, 2004

E agora...

...vou ali, até Aveiro. E já venho.

U 2, U2?

Ouvi o novo single dos U2, "Vertigo" e fiquei com medo do que aí vem. Não é que seja uma má canção, mas não entusiasmou nada à primeira audição. Após a terceira audição, já consigo bater o pé. Mas não vai ser por muito tempo. Não gosto muito daquelas guitarradas hard-rock do refrão.

«I don't like this shait! Too many trees. Ain't no good for person like me!»

(ler com sotaque irlandês, tem muito mais piada)

P.S.: Já está corrigido, Virgilio. E o sotaque era irlandês e não escocês.

26-09-1994

Foi há 10 anos atrás. Primeiro dia de aulas no Técnico. Lá fui eu, de manhãzinha, contrariado e com um único pensamento, despachar aquela merda e regressar a casa. À Madeira. 10 anos depois, já saí do Técnico, mas continuo em Lisboa. 10 anos depois, tudo mudou. Os amigos, os hábitos, os lugares, a família.
Os amigos mudaram completamente. Talvez aqui tenha sido onde houve mais alterações. Tirando quatro ou cinco pessoas, os amigos que tinha antes de vir para Lisboa, deixaram de o ser. A pouca frequência com que os via, o modo diferente de olhar para a vida, afastou-nos. Continuamos a falar uns com os outros, mas apenas quando nos encontramos. E nunca há muito para dizer, e quanto mais se fez, menos se tem para contar. Não há ressentimentos. Gosto assim. Eles, também. 10 anos depois, posso afirmar com toda a certeza, tenho os amigos que quero e gosto. Mas também dizia o mesmo há 10 anos atrás...
Viver sozinho tem a sua cruz. É preciso cozinhar, lavar, engomar, arrumar, limpar. Tudo o que eu não fazia há 10 anos atrás. E passei a fazer. Bem ou mal, o certo é que tenho de as fazer. Mas, também, viver sozinho tem muitos benefícios. E muito tenho aprendido nestes 10 anos.
Os lugares como é óbvio, naturalmente, tinham de mudar. A paixão, essa pertencerá sempre à Madeira, tal como o conhecido desejo de regressar. Mas Lisboa, a cidade, encantou-me. E agora é a minha cidade, onde me sinto bem e que não trocaria por cidade nenhuma do mundo, com excepção do Funchal, claro.
Finalmente, a família. É sempre por quem sofremos mais. De quem sentimos mais saudades. E que gostaríamos que estivessem sempre presentes, ou pelo menos, na casa ao lado. O afastamento originou a mudança, a morte originou a mudança, a união originou ainda mais mudanças. Somos 10 anos mais velhos. Isto diz tudo.
Para finalizar, este balanço politicamente correcto, como dizia o outro, aquele de quem não me lembro o nome, 10 anos é mesmo muito tempo.
Onde estarei daqui a 10 anos?

quinta-feira, setembro 23, 2004

Os maravilhosos anos 80 da música popular portuguesa!

Ora, vejam se conseguem descobrir quem é quem. Um doce para o primeiro que conseguir adivinhar o nome de todas estas glórias...



Nota: Encontrei aqui.

A não perder!

Sei que já é um pouco em cima da hora, mas se puderem, não percam a reposição mais esperada de sempre na televisão portuguesa. Pelo menos por mim. E acredito que não estou sozinho. Hoje, às 23 horas, na Sic Radical, Seinfeld.

E as listas?

Sim, eu, também, quero falar sobre o assunto do dia. Não quero que pensem que este é um blog que não está a par da actualidade. E, por isso, decidi escrever sobre o assunto. Não que vá dizer alguma coisa relevante, ou apresentar alguma solução. Mas apetece-me. E isso é suficiente.
Primeiro que tudo, é extremamente vergonhoso o que se passou. Não se compreende, como se adquire um sistema informático e não se testam todas as situações que possam existir. De maneira, a poder corrigir as anomalias antes do sistema entrar em produção, todo o sistema deve ser sujeito a testes. Isto demonstra uma grande falta de responsabilidade por parte do cliente. Neste caso, o ministério.
Segundo, se o sistema antigo funcionava porque se trocou? Bom, aqui até sou capaz de compreender o objectivo. É preciso dar o poleiro a outros galos e os sistemas têm de evoluir, mas podiam mantê-lo, numa fase de transição de um sistema para o outro, caso ocorresse alguma situação de emergência. Como veio a ser o caso. Outra vez, falta de responsabilidade.
Terceiro, as desculpas apresentadas nem para desculpas servem, como já disse o meu querido amigo Djanga, qualquer dia culpam o software por tudo. Mas esquecem-se que são eles que compram o software e que têm a obrigação de saberem o que compram.
Por último, não quero a cabeça de ninguém. Apesar de ter esse direito. As pessoas têm as suas responsabilidades e têm de assumi-las. Mas também acho que devem resolver os erros que cometem. Irrita-me muito, quando certas e determinadas pessoas, que fazem porcaria, demitem-se e lavam as mãos, como se a demissão bastasse para estas ficarem limpas. No entanto a merda foi feita e não ficam para a limpar.
E, após isto tudo, as listas de colocações já saíram?

P.S.: Razão têm na Madeira para começar as aulas, apenas, a 1 de Outubro.

quarta-feira, setembro 22, 2004

The Art of Going to Concerts Alone

Artigo extraído daqui. Um pouco longo, é verdade. Mas vejam pelo lado bom, não fui eu que escrevi. Já andava para escrever sobre as idas aos concertos sozinho, mas não tenho tido oportunidade. Os últimos concertos que tenho ido, tenho tido sempre companhia. Mas pelos vistos, alguém lembrou-se disso. O que poupa-me muito trabalho, visto identificar-me com muitas das conclusões a que ele chegou. Ora leiam...

«The Art of Going to Concerts Alone»

09.22.2004

by nicolemc99

"The great man is he who in the midst of the crowd keeps with perfect sweetness the independence of solitude."
– Walt Whitman, Self Reliance

Going to movies and restaurants alone are two skills I like to think I've mastered. Movies are the easiest; they're dark, no one's supposed to talk, and everyone in the room is focused on the movie and not on the fact you are sitting next to two empty seats. Eating alone in a restaurant takes a little more practice; the other diners can see that you're by yourself, but you can avoid pity and retain your dignity by bringing along a book to read. That way you look studious and intellectual, rather than just pathetic and lonely. But going to a concert alone has proven to be a much more challenging affair; you don't get a seat to slouch in and you can't bring a book to hide behind. From the moment you're waiting in line to get in to the time you walk out after the lights go up, your singleness is conspicuously on display to all the couples and groups of friends hanging around in the club, drinking and chatting while you sit and stare off into space, praying the lights will go down so the next band can start and the focus can be off of your sad, lonely self.

I've been thinking a lot about this since moving recently to Chicago from the lovely but small college town of Madison, WI. By moving to a much larger city that's an essential stop on any great tour, the number of available shows I can attend each week has gone up astronomically, while the number of friends I have to go to these shows with has drastically decreased. When I ask my new acquaintances if they want to see Sea Ray and they think I'm inviting them to the Chicago Aquarium, I know I'm on my own here. Thus, I've taken it upon myself to face my fears and attend these must-see concerts all by my lonesome, even if they take place on a *gasp* sacred Friday or Saturday night. Consider it a sociological experiment: the Effect of Going to Concerts Alone on the Psyche, Comfort Level, and Overall Wellbeing of a Tiny Mix Tapes Writer.

The experience of attending a show alone begins from the moment you land yourself in line waiting to get into the club. Personally, it's at this point that I generally find myself looking around with a false sense of purpose, as if it would make people around me think I might actually be waiting for someone to join me. Then I realize what I'm really looking for is other people who appear to be there by themselves as well. Knowing I'm not the only one validates my situation as not totally abnormal. Unfortunately, this search usually ends up with a lot of false alarms; people in line who really are waiting for friends to join them, as opposed to just faking it like me. A second option would have been to actually try to strike up a conversation with the people ahead of or behind me, which would most likely be an awkward affair met with polite nods and an eventual turn of the back ("I'm going to stand over here now" as Reverend Lovejoy's daughter would say). Unless you're tremendously personable and charming, I'd advise against trying to make new friends in line. It only calls attention to the fact that you're unaccompanied, and if you're that desperate for someone to talk to before even entering the venue, going to shows alone might not be for you. Try soliciting people off of Craig's List instead.

Upon entering the club, the solitary concertgoer is faced with two questions: 1) should I get a beer? And 2) where should I stand? The question of whether or not to get a beer comes with pros and cons:

Pros:
- You have something to hold in your hand and preoccupy you while you patiently wait for the bands to get onstage. Staring at your beverage beats staring at the wall.
- You'll blend in better with the crowd, especially if you're drinking PBR.
- After a few drinks, you'll pretty much forget anyone else is in the room anyway; it's your own personal concert performed just for you in your drunken haze.

Cons:
- Even though technically you're surrounded by dozens or even hundreds of people, you're still in actuality drinking alone. That's kind of sad.

Once you've decided to accept your potential alcoholic tendencies and get your beer, it's time to determine where on the floor to stand. At my first solo show, I tried out several positions trying to get comfortable somewhere by myself. I tried sitting in a corner against the wall, which only enhanced my feeling of loserdom; I leaned against a pole with my arms crossed, which made me look like an asshole; I headed toward the back of the venue to avoid being noticed altogether. Finally, however, I settled on standing right up front. With everything I put myself through just to see this show, I think I deserved the best seat in the house, and I realized that it's much easier to maneuver just one person around the crowd in order to get the best positioning. The benefits suddenly begin to materialize- score one for the single girl!

Up until this point, chances are that in the back of your mind is the hope that you'll actually meet someone at the show. Maybe an attractive member of the opposite sex would trip and fall and spill their beer on you in some romantic movie sort of meeting; after cleaning yourself off in mock anger, the two of you will fall madly in love and never have to go to a concert by yourself again. Or on a somewhat more plausible scale, you might hope to find other fans in your same situation to hang out with. Seeing others on their own is reassuring, and you feel like you have a special bond with them. You could make eye contact, give them a head nod, anything to give them some indication that you seem to have something in common. Then a conversation would strike up, you'd become fast friends and plan to join up at the next show. But as I've quickly discovered in the process, part of the whole experience of going to a concert alone is to be in your own little world the entire night, a world that gets its own live soundtrack from a band you've obviously gone to extra lengths to see. Meeting someone new would only distract from that experience. Unlike shows in the past, this show is not a social event for you, but your own personal musical encounter that no one else you know gets to have. As the band you came to see starts up, you realize -- what better way to truly envelop yourself in a band's music than to do it without the distraction of friends making a running commentary on each song? You don't have to explain it or defend it to anyone else ("it's 'experimental' -- well, maybe you'll like the next song"). And when the show's finally over and everyone sticks around to finish their drinks and talk about the show, you can sneak out on your own without having to argue the finer points of the lead singer's guitar skills or whether or not they played the proper set list. You can think about the show on your own terms and decide for yourself how you think it went. The benefits of going alone have gone far beyond simply a good place to stand, and you leave with a sense of pride at being able to accomplish something many others are too scared to do themselves. And I guarantee you'll do it again. After all, all great experiments must be repeated.

terça-feira, setembro 21, 2004

E os milagres ainda acontecem...

...na música portuguesa. É o caso da banda "A naifa". Foi, hoje, elogiada ao mais alto nível por Miguel Esteves Cardoso no Blitz. E bem merecem. Há muito tempo que não ouvia uma música com um sentimento tão português.

Notazinha: Eles, esta semana, vão andar a tocar por Lisboa. Amanhã, no Frágil. E Sábado, no Santiago Alquimista. Vão ver. eu, talvez, vá.

Aviso à navegação!

Agora, às segundas, no Público, a colecção do Corto Maltese. Das melhores bandas desenhadas que já li. E o melhor é que está a um preço mais que acessível, se formos a comparar com o que já paguei e pelo que pedem nas lojas. É aproveitar.



Ainda numa de banda desenhada, será que quem passa por aqui sabe me explicar, porque raio a banda desenhada sempre foi uma leitura mais de rapazes do que de raparigas? Let's discuss...

A caminho de casa



Tirada às seis, sete da manhã, num dos muitos regressos a casa a pé no Porto Santo. Gosto muito destas cores. Gosto tanto que até esqueço a tremideira da foto. Gostava de ter tirado esta foto com uma boa máquina e não com o telemóvel. Mas provavelmente, se tivesse sido planeado, não conseguiria estas cores. Contento-me. E é o melhor que posso fazer.

Uma pequena reflexão...

Enganam-se a meu respeito. Talvez eu tenha alguma culpa nisso. Tento dar a aparência de uma pessoa calma e prática, quando sou tudo menos isso. Não sou. Sou demasiado nervoso e complicado. Mas ao que parece safo-me bem. Ou disfarço melhor.
O meu mal muitas vezes é pensar, pensar mesmo muito e acabar por não fazer nada. Milhões de projectos completamente estruturados já passaram pela minha cabeça e nela ficaram. Para nunca verem a luz do dia. Alguns, acredito que, até seriam bem sucedidos. Mas o meu problema é pensar muito e quando se pensa muito, muito se pensa no pior. E é aí que os projectos falham, na falta de tomates para torná-los reais. E acontece em todas as áreas, a nível pessoal, sentimental e profissional. Pensar muito faz mal a muita gente. Não sou excepção.

segunda-feira, setembro 20, 2004

Melhor que sexo!

Bom, se calhar estou a exagerar. Mas que o doce de figo que minha avó fez é mesmo muito bom, disso não tenho dúvidas. É tão bom, tão bom, que eu praticamente venho a correr para casa, depois do trabalho, só para lanchar. Se pudesse até comia à colherada. A pena que eu tenho é a de que já só tenho um frasquinho - que, digo desde já, não tencionamos, eu e meu primo, partilhar com (quase) ninguém - e só para o ano que vem é que será possível fazer mais. O ínicio do fim já começou. A espera será dolorosa.

domingo, setembro 19, 2004

Então, pá, o que tens feito?

Confesso, nunca sei o que responder quando me fazem esta pergunta. Tudo o que possa responder soa sempre a pouco. Por muito que seja. Parece que a informação nunca é suficiente ou interessante para satisfazer a curiosidade do inquiridor. Se calhar, até não é. E depois, também nunca sei por onde começar. Se começo a contar desde a última vez que vi a pessoa, se só os últimos feitos. Mas quer por um lado, quer pelo outro, nunca há a sensação de uma resposta bem dada. E completa.
Mas, também, confesso, quando faço esta mesma pergunta, não estou à espera de grandes respostas. É apenas mais uma maneira de iniciar a conversa. Do tipo cumprimento. A partir daí, é conversa.

Nota: A sensação que tenho é a de que já escrevi qualquer coisa sobre isto, em qualquer lado...Mas não sei se sim e não tenho pachorra de procurar.

«Like I give a fuck about that motherfucking shit...»

...and you can tell the president 2 suck my fucking dick!»

É Domingo. E ouvir estas palavras cantadas pelos !!! em "Pardon my freedom", liberta. E espicaça. O que é bom e necessário. Agora o síndroma de Domingo tem uma resposta à altura.

sexta-feira, setembro 17, 2004

«Have I told you, lately, that I love you?…»

Oh, não. Inferno dos infernos. Fui contagiado. O meu colega começou a trautear esta canção desse meloso do Rod Stewart, e segundos depois, já eu, também, estava a cantar. É terrível. Não me sai da cabeça. E só sei este bocadinho. Não conheço o resto da letra. O que me deixa angustiado, pois sinto necessidade de ir procurar o resto. Mas tenho de me controlar. O fim de semana está à porta. E não pode começar desta maneira. Não pode. NÃO PODE! (Have I told you, lately...) Oh, meu Deus!!

É uma porta que se abre...



...ou então é mesmo do vinho. De Torres Vedras. E compra-se num talho próximo do restaurante "Forninho Saloio", em garrafões de 5 litros. Ali para os lados de Santa Marta. E é muito bom.

quinta-feira, setembro 16, 2004

!!! - Louden up now



Provavelmente, a banda com um dos nomes mais estranhos que já ouvi. Ou melhor que não ouvi. !!!. Assim, tal e qual. Três pontinhos de exclamação. Nem mais, nem menos. Editaram um dos discos que mais roda nos últimos dias lá em casa. E que continua a crecer nos meus ouvidos. É rock e é funky, ao mesmo tempo. E as canções, de seis, sete minutos em média, são perfeitas para dançar. Não se admirem, será, sem sombra de dúvida, um dos discos do ano.

quarta-feira, setembro 15, 2004

Coisas que me irritam...

Aquele pessoal que não pára quieto durante os concertos. Não sei o que andam a fazer. Andam para trás, andam para a frente, para a esquerda, para a direita. Vão buscar cerveja, vão mijar. Não param. Mas o que é engraçado é que isto só acontece por estarem de pé. Se estiverem todos sentadinhos, não acontece tanto. Parece que sentem comichão, e só param quando têm alguma coisa para se coçar. Neste caso, a cadeira.

E a música não é assim tão importante…

Não estou a habituado a isto. Estou habituado, quando vou a um concerto, a ver uma banda tocar e conquistar o público com as suas canções, algumas luzes e umas tantas quantas imagens. Mas sempre com a música em primeiro lugar. Tal não acontece no espectáculo – sim, não consigo chamar concerto – da Madonna. Uma pessoa vai para ver a Madonna e todo o seu circo, não para a ouvir. Mas perguntam-me, não é bom? É, claro que é. Não se pode apontar defeitos. Quer dizer, pode-se, mas seria injusto. É tudo muito bem feito e impressionante. Mas o problema é meu, não estou habituado.
Só me arrependo de uma coisa. Não ter ficado um pouco mais à frente, nos lugares marcados. Houve umas aberturas de pernas que mereciam um olhar mais próximo. E não a perdoo não ter cantado a minha canção preferida, “Live to tell”.

segunda-feira, setembro 13, 2004

Desesperadamente à espera de Madonna!

Até podia ser. Mas não exageremos. Não estou à espera de (muitas) surpresas. A comunicação social já contou como vai ser o concerto. Desde o alinhamento, que por ter lido em tantos sítios já o sei de cor, até à descrição pormenorizada das roupas que a artista irá usar nestas duas noites. E se não contou tudo, acredito, que amanhã pela manhã, já nada ficará por saber sobre o espectáculo. Só resta comprovar, se é mesmo tudo verdade. Mas só amanhã.

Verão, estás a chegar ao fim...

A hora antiga aproxima-se. Ainda não são nove da noite e já está completamente escuro. Os dias estão cada vez mais pequenos. Lá se vai mais um Verão.

E os The Libertines...

...desiludiram tanto. Ia com alguma expectativa. O seu segundo albúm tem vindo a revelar-se muito agradável. Com canções maduras e umas boas guitarradas. E estava a apostar num concerto baseado nas novas canções. Desiluduram-me. Mas o pior não foi isso. O pior foi a actuação da banda. Sem qualquer chama, sem química entre os elementos da banda e com um som de merda que quase não se conseguia ouvir a voz do vocalista. Não foi tudo mau, houve uns quatro ou cinco momentos, em que o concerto podia ter dado uma volta e tornado-se muito melhor. Enfim, eu sei, acontece. Em compensação, a festinha Eighties no Chapitô deu para esquecer a má prestação dos The Libertines.

domingo, setembro 12, 2004

Uma pequena correcção!

Os Canta Bahia estiveram a actuar no programa do Herman. E agora estão a ser entrevistados. O vocalista acabou de dizer que a banda é adorada por todos os portugueses. Só quero dizer que ninguém me perguntou se eu gostava ou não dos Canta Bahia. Portanto, não percebo o que ele quer dizer com "todos os portugueses". É que eu não me incluo nesse grupo de adoradores.

sábado, setembro 11, 2004

11 de Setembro



Devia ter sido posto ontem, 11 de Setembro, mas não tive paciência para vir ao blog. Estou a escrever isto a 12. Mas como é sabido, é possível falsificar a data e hora da introdução do post. Pelo que, é o que eu vou fazer. Porque não se pode esquecer.

sexta-feira, setembro 10, 2004

«I-III-II-I've got bad intentions, I intend to, not to dieeee!!!»

Artesanato dactilografado

i n o m i n a v e l
n o m i n a v e l i
o m i n a v e l i n
m i n a v e l i n o
i n a v e l i n o m
n a v e l i n o m i
a v e l i n o m i n
v e l i n o m i n a
e l i n o m i n a v
l i n o m i n a v e
i n o m i n a v e l

quinta-feira, setembro 09, 2004

The Libertines no Garage.

Começa, amanhã, a nova época de concertos. E, nada melhor, do que uma das bandas mais faladas da actualidade. Ladies and gentlemans, THE LIBERTINES...



Vamos lá ver do que é que estes rapazes são capazes. Ainda por cima, numa das salas, onde mais gosto de ver concertos. Gosto este que vem, talvez, de ficarmos tão perto do(s) artista(s). O que por vezes chega a ser intimidante. E perigoso, se por acaso, apetecer-lhes cuspir...

Comércio tradicional (0) - (1) Compra pela Net

Continuo a preferir o comércio tradicional. Ir à loja, escolher, apalpar, cheirar o produto. São tudo coisas que gosto de fazer. E são coisas que a Internet não proporciona. Mas, que não hajam dúvidas, também sabe muito bem receber encomendas, feitas pela net, em casa. Foi o que aconteceu hoje. Com uma menina, a tocar-me à porta, logo pela manhã, com uma caixinha com os seguintes LP's:





Dois clássicos e uma novidade. Enfim, boas surpresas, para começar bem o dia.

Um aparte. Sim, os discos vieram em formato LP. A rodela preta ainda gira. E cada vez mais. Segundo ouvi dizer, certos especialistas, afirmam que as protecções de cópia que, ultimamente, têm vindo a tornar-se regra nos CD's, tira qualidade ao som. O que tem levado muita gente a regressar ao vinil. Mas, claro, não é esse o meu caso.

Chulos

Li uma noticia no JN de que os bilhetes de cinema vão aumentar. Este aumento, pelos vistos, tem como objectivo aumentar o financiamento ao cinema português. Acho bem. Só espero que o aumento seja suficiente para contratar realizadores estrangeiros.

Humm...

A rapariga da EMS que costuma entregar as encomendas, que faço, a minha casa, faz questão de, mesmo que eu não esteja em casa, subir ao meu andar, porque gosta de tocar na minha campainha. Disse-me ela, hoje. A malandra.

quarta-feira, setembro 08, 2004

Olhe, sefaxavor, para mim era a costeleta de bacalhau!!

Private, mas não muito...



Parece uma festa para nós, Krithinas. Não achas? E para o Rui. Para entrar em grande no dia 11 de Setembro.

Momentos felizes no Porto Santo III

segunda-feira, setembro 06, 2004

Mas,...

...apesar de tudo, nem tudo foi mau hoje. Recebi um postal de uma querida amiga, que me escreve de Budapeste. Não costumo receber muita correspondência, a não ser contas para pagar. Portanto, é com prazer que recebo toda a palavrinha que me é dirigida. Até mesmo os insultos. O que não é o caso deste postal. E, por isso, obrigado miúda. You can make me feel fine...
Saudades.

Há sempre um sacaninha...

Eu já estava chateado por vir da Madeira, por voltar ao trabalho e por ser segunda-feira. Pensava que pior não podia acontecer. Mas não. Um engraçadinho achou por bem fazer um telefonema para o Aeroporto da Madeira a informar da existência de uma bomba a bordo de um dos aviões da TAP. Sem especificar qual. E eu que já estava a bordo, prestes a adormecer e com o avião pronto para descolar. Logo, como é normal, toca a voltar para trás, tirar toda a bagagem e proceder a rotinas de segurança. Resultado, cheguei ao trabalho de tarde e mal-humorado. Se apanhasse o sacana...

Retratos de família I


Meu bisavô. Mas nunca chegou a saber que o viria a ser.

domingo, setembro 05, 2004

«Para que viva!»

Há muito tempo que não ia a S. Vicente. E mamei logo duas finíssimas CRF's. A ocasião pedia. Os amigos, também. A conversa, essa, só ganhou. Tinha saudades.

A banda sonora perfeita para fim de férias.



E ouvir hoje o Pet Sounds dos Beach Boys ainda faz mais sentido. Com todas as suas canções de inconformidade e de esperança, tudo parece que vai ser melhor.

«This process is completely safe and will not affect your reprodutive organs»

Último dia de férias. É sempre um dia deprimente. Durante o dia inteiro sofro do síndroma de Domingo à noite. É terrível. Fico sem vontade para nada. E na maior parte das vezes, reajo mal. É o fim das férias que me põe assim. Isso e o regresso a Lisboa. E amanhã, o trabalho. Depois, melhora. Até às próximas férias. Enfim, é a vida. Mas um dia muda...

sexta-feira, setembro 03, 2004

Se o teste diz, eu acredito...

thepixies.jpg
You rule. In 15 years, you won't be as known as you
are now, but most of the people that will know
you then will like you (or else I'll beat them
with a stick). You're nice to listen to.


What band from the 80s are you?
brought to you by Quizilla

Ai Maria, Maria...

Bom, eu já tinha ouvido falar muito da Maria Sharapova, a tenista russa. E já tinha visto fotos e tudo. E tinha ficado deslumbrado. Mas vê-la a jogar mesmo? Só ontem. Ontem, no US Open frente à servia Jelena Jankovic. Digo-vos, fiquei babado em frente à televisão, durante quase duas horas. E não sou grande apreciador de ténis.



P.S.: Não foi eu quem tirou a foto, mas não me importava nada.

quinta-feira, setembro 02, 2004

E aqui por casa já se ouve...



...e estranha-se. Muito. Amanhã, acredito, será melhor.
Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com